A votação e aprovação de todos os projetos no Legislativo de São João Batista prevaleceu na lógica da política local: situação vota com o Governo Municipal e oposição ao contrário. Ao menos é assim, nesse início de ano.
O mais polêmico de todos – sobre a criação de cargos de monitores no lugar de um dos dois professores das classes de creches municipais – foi da mesma forma. Os ACTs até tinham uma pequena esperança de que a professora Rúbia Alice Tamanini Duarte (PSD), estivesse do lado deles, assim como na campanha. Mas ela decidiu pelo sim ao Executivo, o que é um direito dela também.
Exagero
A presença de policias militares dentro do recinto, a meu ver foi, um exagero. Não havia tamanha necessidade para isso. Lá fora, tudo bem, mas dentro do Poder Legislativo foi desnecessário.
As versões
Primeiro, na campanha, ao ser questionada pelas professoras sobre a possibilidade desse projeto, Rúbia Tamanini disse pelas redes sociais que ‘não procedia. Que podia desmentir na cara. Oposição atacando, levantando incertezas`.
Mas, durante o discurso em defesa do projeto, deu uma nova versão: disse que todos imaginavam que um dia iria acontecer. Pois então!
Efetivos e ACTs
Em seus discurso, ela citou que havia no recinto, dois grupos de professores: os efetivos (junto com a secretária de Educação), que exigiam a aprovação do projeto, e os ACTs que não queriam que fossem aprovados.
Eu já Sabia
Como antecipamos aqui neste blog na tarde de sexta-feira, 27, com a nota ‘Professores: alô, ajudem, é hoje’, a presença de alguns efetivos era inevitável, após convites aos mais chegados. Já que na quinta-feira, 26, a presidente estava com pouco apoio no recinto.
Os Votos
Votaram contrários ao projeto: Betinho Souza (PPS), Juliano Peixer (Pen), Carlinhos (PP), Alécio Boratti (PP) e Fábio da Ravel (PP). Foram favoráveis: Leôncio Cipriani (PMDB), Déi do Gás (PSD), Éder Vargas (PMDB), Milson Silva (PMDB) e Ademir José Rover (PRB). Com o empate em cinco a cinco, o voto de minerva foi da professora Rúbia.