Considerado o novo sucesso mundial da Netflix, a ficção seriada Bridgerton já foi assistida por mais de 63 milhões de assinantes do serviço de streaming em menos de um mês, isto é, se alguém viu mais que dois minutos da produção, já faz parte desse número, conforme estipulam as métricas da plataforma. Com essa façanha, a série já ocupa o quarto lugar na lista de lançamentos mais populares da história da Netflix.
O best-seller de Julia Quinn serviu de inspiração para a produção audiovisual, que é assinada por ninguém mais, ninguém menos, que Shonda Rhimes, nome por trás de produções como “Grey’s Anatomy” e “Scandal”.
Bridgerton acontece na Inglaterra, no início do século 19 – mais especificamente em 1813, onde era via de regra que jovens (geralmente no fim da adolescência) arrumassem maridos socialmente aceitáveis. As meninas eram preparadas desde novas para esse momento, que inclusive, é de grande agrado da rainha.
A ficção conta, de perto, a história de Daphne Bridgerton e Simon Basset, o duque de Hastings, um casal formado por uma menina que idealiza o casamento por amor e um jovem um tanto quanto traumático, que foge de casamento. De início, nada diferente do que uma novela da faixa das 18h da Rede Globo.
Tal qual “Gossip Girl”, a série é, em momentos, contada por uma grande fofoqueira ainda desconhecida pela sociedade local, mas que de certa maneira, é bem respeitada. Por meio de “jornais” distribuídos de porta em porta, os ingleses ficam muito bem informados sobre os bastidores da nobreza.
Bem produzido, Bridgerton contou com um orçamento bem alto – e que já passou a ser muito rentável também. Inclusive, o formato meio “noveleiro” empolgou a Netflix, que não descarta a possibilidade de investir mais em conteúdos desse estilo e virar, de vez, a grande dor de cabeça da Globo, que tem exibido mais reprises que produções inéditas.
De um modo geral, Bridgerton é um drama leve, familiar (mesmo com as cenas mais picantes) e que, no fim, deixa um vazio no telespectador – vazio este causado não por um pecado de enredo, mas por não haver mais episódios… Por ora.