A Ponte Hercílio Luz é um patrimônio histórico, artístico e arquitetônico de Florianópolis, com tombamento em três níveis: municipal, estadual e federal. O reconhecimento de um bem como Patrimônio Cultural Brasileiro ressalta a importância de preservar a memória e a identidade do passado para as futuras gerações.
Para proteger e promover o Patrimônio Cultural Brasileiro, dever do poder público em parceria com a comunidade, conforme Artigo 216 da Constituição Federal de 1988, a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) verificou a necessidade de planejar o uso da Ponte Hercílio Luz de forma contínua para garantir a possível exploração do potencial turístico e preservação da segurança do equipamento.
O manual de uso da Ponte Hercílio Luz será entregue pela empresa projetista ao término da obra, assim como o manual de manutenção. “As medidas de controle, de acesso e de utilização, em médio prazo, serão coordenadas por uma empresa que será contratada para fazer a manutenção e operação da Ponte Hercílio Luz”, explica o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Carlos Hassler.
Enquanto a obra segue em andamento, algumas medidas serão adotadas para garantir a preservação do Patrimônio. A travessia de pedestres e ciclistas poderá ser feita pelas passarelas. Aos fins de semana, a pista estará liberada para visitação e poderá ser acessada pelas cabeceiras insular e continental até o início do vão central. A travessia pela pista não será permitida. “Com esta limitação, o vão pênsil ficará isolado para garantir tanto a segurança de quem transita pela ponte quanto a conservação do patrimônio para evitar qualquer tipo de dano e até mesmo qualquer tipo de vandalismo à estrutura”, completa Hassler.
A realização de eventos e atividades com fins comerciais que sejam realizados ou tenham trajeto sobre a Ponte Hercílio Luz necessitam de autorização prévia da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Serviço do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural de Florianópolis (Sephan).
Foto: Ricardo Wolfennbuttel/Secom
Arte: Heber Coimbra/Secom