Na semana passada, o nome do cantor Gusttavo Lima surgiu no contexto da operação “Integrattion”, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo empresas ligadas a plataformas de jogos online.
A “Balada Eventos”, empresa de Gusttavo Lima, teria negociado a venda de uma aeronave para a JMJ, empresa de José André da Rocha Neto, um dos alvos da investigação. No entanto, documentos revelados pelo programa Fantástico no domingo (8) indicam que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões da “Balada Eventos”, além do sequestro de imóveis e embarcações em nome da empresa.
De acordo com as apurações, a “Balada Eventos” estaria envolvida no esquema de lavagem de dinheiro proveniente de apostas ilegais, em colaboração com as empresas de José André da Rocha Neto.
Rocha Neto teve a prisão decretada nesta semana, mas foi considerado foragido, uma vez que estava fora do país, na Grécia, acompanhado de Gusttavo Lima. Além da prisão, a Justiça ordenou o bloqueio de R$ 35 milhões das contas pessoais do empresário e outros R$ 160 milhões das contas de suas empresas.
A defesa de José André da Rocha Neto declarou que “não há qualquer indício de envolvimento em atividades ilícitas” e que todo o patrimônio do empresário é devidamente declarado e regular.
Por sua vez, o advogado de Gusttavo Lima afirmou, em nota, que “a Balada Eventos apenas vendeu um avião para uma das empresas investigadas, seguindo todas as normas legais”. Ele ressaltou ainda que o cantor possui apenas um contrato de uso de imagem com a marca “Vaidebet” e que nem Gusttavo Lima nem a “Balada Eventos” estão envolvidos em qualquer organização criminosa. A empresa, que administra a carreira artística do cantor há mais de uma década, garantiu que apresentará os documentos necessários para esclarecer que não há ligação com o foco da operação policial.