Defesa de Rozalba Maria Grime, assassina confessa de Flávia Godinho Mafra, alegou no processo que acredita que Rozalba apresenta “tendência a psicopatia” e pede novos exames, buscando uma semi-inimputabilidade.
A advogada Bruna dos Anjos pede a perda parcial da compreensão da conduta ilícita e da capacidade de auto-determinação ou discernimento sobre os atos ilícitos praticados. Nas alegações, a advogada questiona os motivos que levaram Rozalba a assassinar com requintes de crueldade a gestante de Canelinha, Flávia e roubar o bebê de sua barriga, considerando que anteriormente ela não possuía antecedentes criminais.
Um exame de sanidade mental foi realizado, e apontou que Rozalba pode responder por seus atos. A defesa questiona e pede um novo exame ainda não realizado, o teste de Rorschach, que também é conhecido como “teste do borrão de tinta”.
O pedido da defesa de novos exames foi reforçado com uma carta, escrita por Rozalba dentro do presídio, onde a assassina diz estar com pensamentos suicidas.