Em júri realizado no dia 20 de abril, na Casa da Cidadania em Nova Trento, a mulher que era acusada de ter assassinado o próprio pai e ocultado o corpo, foi considerada inocente. Atualmente com 42 anos, ela hoje reside no interior de São Paulo com o esposo e filhas, onde se apresentava na justiça de lá para o prosseguimento dos trâmites legais.
No mês de setembro de 2017, a Polícia Civil realizou uma operação e encontrou o corpo do homem, na época com 64 anos, que estava enterrado no terreno da casa da família, no bairro Carmelo, em São João Batista. Ele já estava desaparecido havia quatro meses. Após buscas, os investigadores encontraram a ossada humana e, depois de realizar exame de DNA, constatou-se que se tratava da vítima então desaparecida.
Iniciada as investigações, a Polícia Civil informou que a própria filha havia matado o pai, inclusive enterrado o corpo. Naquele período, ela acabou se mudando para Sapiranga/RS.
Em depoimento à Polícia em 2017, ela teria confessado o crime, mas durante o transcorrer do processo, mudou a versão dos fatos. Sem provas cabais, acabou sendo absolvida pelo júri popular.
A reportagem foi informada sobre a absolvição, através do próprio advogado da mulher, Dr. Wander Valério Vieira, que detalhou o assunto. “Ela foi absolvida e agora poderá tocar sua vida de forma normal. Por fim, o próprio Ministério Público pediu a absolvição dela”, destacou.
Constatou-se também durante os trâmites do processo, de que havia dificuldades de relacionamentos entre o homem e demais membros da família.