Retirada de imposto sobre o Zolgensma, que trata a Atrofia Muscular Espinhal (AME) não deixa o medicamento mais barato, mas reduz o preço para aplicação em território nacional, é o que diz o pai da pequena Laurinha. Logo após anúncio da medida pelo presidente Jair Bolsonaro, Evandro Rodrigo Batista fez um esclarecimento através de vídeo.
Uma campanha está sendo realizada para arrecadar recursos para que Anna Laura tome uma dose do Zolgensma, que tende a reparar a falha genética. Remédio só é encontrado nos Estados Unidos, e custa cerca de dois milhões de dólares.
“Muita gente confundiu. Muita gente achou que o medicamento ficou mais barato por conta disso. Não é assim que funciona. Se o medicamento custa 8, 9, 10 ou 12 milhões, esse é o preço que o laboratório que tem a patente do medicamento estabeleceu. E esse é o valor do medicamento, que não é negociável”, diz o pai.
A retirada do imposto pelo Governo Federal diminui o custo da importação, que chegaria a R$ 2 milhões a mais. Esse gasto a mais que a família teria para aplicação da dose no Brasil, agora foi zerado. De acordo com Evandro, o medicamento só ficará mais barato efetivamente quando a Anvisa liberar o remédio no país.
“Quando um medicamento como esse é liberado em determinado país, o valor dele é ajustado para a realidade daquele país. Ou seja, ele vindo pra cá, pode ser que custe um pouco menos. Ainda assim, especula-se que se ele for liberado no Brasil pela Anvisa e não entre o SUS logo de cara; poderá custar entre 8 e 9 milhões de reais”, fala o pai de Laurinha.
Com a cotação alta da moeda norte-americana em relação ao real, o medicamento hoje, custa cerca de R$ 12 milhões. Esse medicamento só pode ser tomado antes dos dois anos de idade.
VEJA O QUE DIZ O PAI DE LAURINHA: