São João Batista se reinventa ao final de cada ciclo e consegue reafirmar a relação com os seus. Da ruptura com a produção de açúcar, ao nascimento da indústria calçadista, sempre deu um jeito de construir caminhos, abraçar sua gente e seguir sem baixar a cabeça.
A cidade que se relaciona com pontes; a primeira foi de madeira em 1921 e tinha até mesmo uma cobertura; e com o progresso, estruturas modernas e que garantiram o trânsito de cidade alta com a baixa. Agora são três, possibilitando que a nossa gente se movimente e experimente todos os sentidos dessa terra.
Apática em razão da pandemia do coronavírus e suas medidas de isolamento, o fechamento de postos de trabalho e os desafios da atualidade, ganhou uma trégua nesse fim de semana. De casa, olhamos uma São João Batista pulsando, em uma explosão de contentamento. Cidade que ganha o pão com o suor do rosto, se movimenta e se indigna com os desmandos. Cidade que em poucas décadas, reproduz algumas carências como qualquer outra.
Muitos já buscaram rotulá-la, sem sucesso. São João Batista continua – e continuará sendo – cidade singular. Os investimentos dos últimos anos em infraestrutura urbana fazem a Capital Catarinense avançar, e o relacionamento dos moradores ficar mais pessoal. Novas avenidas, asfaltos, iluminação, ciclofaixas, pontes, ginásios e praças.
O cuidado com o espaço urbano representa uma forma de melhorar as condições de vida. É uma questão que mexe com a autoestima coletiva. São João Batista já deu muitas mostras de sua capacidade de resiliência e renascimento. Em meio ao cenário de incerteza do que vivemos, a cidade tem ficado mais bonita para receber a população, quando ela puder sair de casa em segurança.
Renovamos nosso amor, por esse chão que chamamos de lar.
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