A Polícia Federal (PF), de Santa Catarina realiza na manhã desta quinta-feira (10), mais uma parte da Operação Blindagem, para reprimir crimes contra o sistema financeiro. Nesta operação serão realizados cumprimentos de um mandado de prisão preventiva, seis de prisão temporária e quatro de busca e mandados de sequestro de bens.
Segundo a PF, o principal investigado utilizava-se de pessoas e empresas para ocultar seu patrimônio, estimado em mais de R$ 10 milhões. Os nomes das empresas e envolvidos nas investigações estão sendo mantidos em sigilo, pois as investigações ainda estão em andamento. O principal investigado na Operação Blindagem é Mário Cavallazzi, proprietário da extração de areia na terra das cerâmicas. No local funcionou uma fazenda de leite a alguns anos.
Mario Cavallazzi, foi preso em sua residência na Lagoa da Conceição, às 6h. Ele é investigado pelo crime de usurpação de bens da União por meio da exploração ilegal de areia e argila na cidade de Canelinha, fraudes e crimes contra a ordem tributária.
Cavallazzi foi preso preventivamente e se encontra numa sala da Superintendência da PF na Capital prestando depoimento. Informações preliminares dão conta que os mandados serão cumpridos em Canelinha, Nova Trento e Florianópolis. No município neotrentino duas pessoas foram levadas pela PF.
Investigações
As apurações começaram em 2014 para apurar lavagem de dinheiro decorrente de crimes contra o sistema financeiro envolvendo contrato com o BNDES, crimes de usurpação de bens da União depois da extração ilegal de areia e argila no município de Canelinha, e crimes contra a ordem tributária.
A origem do patrimônio do principal investigado teria sido gerada por um financiamento com o BNDES liberado mediante apresentação de documentos falsificados e foi incrementada pela atividade de mineração em Canelinha.
De acordo com a PF, credores e o próprio BNDES poderão tomar medidas judiciais para serem ressarcidos. Mais detalhes sobre o caso não foram divulgados.
Com Informações da PF e G1 Santa Catarina. A equipe de reportagem da Super pode atualizar a qualquer momento as informações. Foto: Divulgação