A obstrução de bueiros é uma das principais causas dos alagamentos que atingem São João Batista. Durante limpeza realizada nos últimos dias nos bairros Carmelo e Tajuba II, foram encontradas dezenas de tubulações clandestinas de esgoto ligadas à rede pluvial. As conexões irregulares ainda são responsáveis diretas pelo mau cheiro sentido em algumas ruas.
Reclamação da Administração Municipal surge no momento em que a Prefeitura executa o projeto de tratamento de esgoto, o que seria a solução definitiva para o problema. Entre as 19 obras listadas como ‘em execução’ na cidade, uma delas é a da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O investimento previsto é de R$10.574.604,18. A obra contará com uma estação de tratamento de efluentes sanitários, 6 estações elevatórias e 15.675 metros de Rede Coletora de Esgoto
“As origens das tubulações estão sendo identificadas e os proprietários serão autuados. As pessoas têm de começar a se conscientizar que, ao cometer irregularidades, acabam causando uma série de transtornos para toda cidade”, ressalta Luiz Henrique Lauritzen, que está respondendo interinamente pela Secretaria Municipal de Infraestrutura.
Conforme estabelece o Código de Obras, a multa para quem realiza a ligação de esgoto sanitário na rede pluvial pública é de 10 UFMs, o que corresponde atualmente a R$ 2.822,90. Lauritzen destaca também que não é permitida a vedação de bocas de lobo, com placas de metal, MDF ou qualquer outro tipo de material.
Ainda durante as limpezas, foram encontrados diversos materiais, que, descartados irregularmente nas ruas, ficaram presos no sistema de drenagem, como garrafas pet e restos de couro utilizado na produção de calçados. Além disso, com a utilização de um caminhão hidrojato, foi retirada a areia que se acumulou nos canais com as últimas chuvas.