Em nota a Prefeitura de São João Batista diz que as duas últimas semanas têm sido marcadas por uma ampliação no diálogo entre a administração municipal de São João Batista e o Sindieducar. No período, três reuniões entre representantes das duas instituições foram realizadas, tendo como pauta as reivindicações da categoria.
A primeira delas, ocorrida no dia 12, representou uma retomada nas conversações, que estavam interrompidas desde a enchente, devido às circunstâncias do momento. No segundo encontro, no dia 17, o Município apresentou uma proposta à entidade para que fosse encerrado o movimento grevista. Após avaliação, na terceira reunião, realizada nesta terça-feira (24), houve um entendimento entre as partes sobre alguns pontos e o Sindieducar efetuou uma contraproposta em relação às questões salariais.
“Avaliamos como positivos os encontros realizados até o momento. Já tivemos inclusive um consenso inicial em relação a alguns pontos, como, por exemplo, a proposta para oficialização da hora-atividade extraclasse para profissionais do Magistério no exercício da função de docência e, também, a elaboração de um plano de carreira”, comenta o secretário municipal de Educação de São João Batista, Willian Mafessolli.
Em relação às questões salariais, a contraproposta do Sindieducar está sendo avaliada pelo Município. Uma nova reunião deve ocorrer na próxima semana para tratar sobre o assunto. Conforme destaca o chefe de gabinete Salvio Osmar Tonini, mesmo com o entendimento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) que o Piso do Magistério não tem base legal, a gestão busca soluções que valorizem a classe e estejam dentro da realidade financeira do Município.
“Esperamos que em breve as negociações tenham um desfecho positivo. Estamos analisando todas as alternativas para conciliar e atender tanto os professores como a comunidade. Vamos fazer o possível, com senso de justiça e responsabilidade. A sociedade, especialmente os pais e os estudantes, aguardam por isso”, complementa.