O jogador brasileiro, condenado por estupro, garantiu sua liberdade temporária ao pagar uma fiança de 1 milhão de euros (equivalente a R$ 5,4 milhões). Ele aguardará em liberdade enquanto os recursos legais são examinados pelas autoridades espanholas. Sua soltura ocorreu após a aprovação, há cinco dias, do pedido de liberdade provisória feito por sua defesa.
Após sua saída da Centro Penitenciário Brians 2 nesta segunda-feira, Daniel Alves foi acompanhado por sua advogada, Inés Guardiola, e seu amigo Bruno Brasil, presente na noite do incidente. Embora sua liberação tenha sido marcada por protestos de funcionários prisionais, estes não têm relação com o caso do jogador, mas sim com recentes problemas no sistema carcerário da Catalunha.
Para garantir que Alves permaneça à disposição da justiça, medidas foram impostas, incluindo a entrega de todos os seus passaportes, uma distância de 1 km e proibição de comunicação com a vítima, além da obrigação de se apresentar semanalmente ao tribunal. A decisão favorável à sua liberdade foi alcançada após várias tentativas anteriores negadas.
O processo de liberação foi demorado devido a questões financeiras, com Alves buscando várias opções para levantar a quantia necessária, incluindo a tentativa de obter um empréstimo bancário. Seu patrimônio de 60 milhões de euros está parcialmente bloqueado devido a disputas legais no Brasil e na Espanha, o que dificultou o pagamento da fiança. A defesa do jogador afirmou durante o julgamento que ele enfrentava uma dívida fiscal considerável e tinha contas bancárias com saldo insuficiente.