
A taxa de desocupação no Brasil recuou para 5,6% no trimestre móvel encerrado em setembro de 2025, repetindo o menor patamar desde o início da série histórica da pesquisa PNAD Contínua, em 2012.
A população desocupada foi estimada em cerca de 6 milhões de pessoas, o menor contingente da série histórica. A ocupação nacional permaneceu em 102,4 milhões de pessoas, atingindo um recorde. A taxa de informalidade ficou em 37,8% da população ocupada, estável em relação ao trimestre anterior. O rendimento médio real habitual foi de R$ 3.507, com crescimento de 4% no ano, enquanto a massa de rendimento, que é a soma do que foi pago aos trabalhadores, atingiu R$ 354,6 bilhões, com alta de 5,5% no ano.
A queda da taxa de desocupação para 5,6% indica que o mercado de trabalho brasileiro está em condição mais favorável. O número recorde de pessoas ocupadas e o rendimento em alta sugerem força na retomada da economia. A estabilidade da informalidade mostra que o crescimento não está sendo impulsionado exclusivamente por empregos sem carteira ou em condições menos protegidas, embora ainda haja espaço para melhorias nesse aspecto.
Mesmo com a taxa baixa, a informalidade ainda representa mais de um terço da ocupação, apontando para desafios de qualidade de emprego. A queda da desocupação pode refletir fatores sazonais ou conjunturais, e não garante que a taxa não volte a subir. Com o mercado de trabalho aquecido, há também risco de pressão inflacionária em setores intensivos em mão‑de‑obra, o que pode complicar o cenário macroeconômico.
O desempenho do mercado de trabalho no Brasil no terceiro trimestre de 2025 traz boas notícias: desemprego em mínimo histórico, renda média em alta e ocupação em níveis recordes. No entanto, persistem desafios, como a qualidade do emprego e a manutenção desse patamar favorável em um ambiente econômico global incerto.
 
	    	 
		    








