Santa Catarina manteve a posição de estado menos desigual na distribuição de renda do país. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quarta-feira, 16, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Os dados, referentes ao ano de 2018, mostram que o rendimento dos 10% mais ricos do estado equivale a 12,6 vezes o rendimento dos 10% mais pobres. Embora a diferença seja significativa, ela é quase três vezes menor que a média brasileira: 36,9 vezes.
O Índice de Gini de Santa Catarina em relação à renda ficou em 0,398, o menor do Brasil. A média nacional ficou em 0,509. O maior valor entre os estados ficou com Sergipe: 0,548. O Índice de Gini mede a desigualdade de renda — quanto menor o número, menor o desequilíbrio. Em 2012, o indicador calculado pelo IBGE estava em 0,423, o que representa que houve uma queda na desigualdade nos últimos seis anos.
Para o governador Carlos Moisés, a meta é continuar trabalhando para que a desigualdade siga em queda: “Esse indicador mostra que Santa Catarina tem uma realidade diferenciada dentro do Brasil. Mesmo assim, há trabalho por se fazer. Nosso objetivo é garantir que todos tenham oportunidades. Vale destacar também que já temos o menor índice de desemprego do país. Precisamos seguir avançando”.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino, salienta que baixa desigualdade de Santa Catarina se explica também pelo dinamismo da economia: “Se você olhar as regiões do nosso Estado, verá que cada uma tem uma vocação. O que o Governo vem tentando fazer é atrair cada vez mais investimentos para Santa Catarina, gerando mais empregos e renda”.
SC tem a sexta maior renda
Santa Catarina também teve destaque em relação ao rendimento médio mensal. De acordo com o IBGE, o número foi de R$ 2.328 no ano de 2018. Trata-se do sexto maior valor do Brasil, atrás apenas do Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná. A média brasileira ficou em R$ 2.166.