Brusque é considerada o berço da imigração polonesa no Brasil. Para falar mais sobre o assunto, a Unifebe realizou na sexta-feira, 24, o VII Seminário Temático do Programa História e Memória Regional — “150 anos de Imigração Polonesa para o Brasil”.
O evento — que contou com as palestras da professora Rosemari Glatz, da Unifebe, e da professora Doutora Mari Inês Piekas, vice-presidente da Casa da Cultura Polônia Brasil e neta de imigrantes poloneses — faz parte da programação das comemorações de 150 anos de imigração polonesa para o Brasil, a ser festejado em 2019.
O seminário foi promovido pelo Grupo de Pesquisa, História, Memória e Patrimônio Cultural (HiMPaC/Unifebe) e contou com a presença do presidente da Fundação José Walendowsky, João Paulo Walendowsky.
Mari, que falou sobre a vida de Sebastião Edmundo Wos Saporski, considerado o Pai da imigração polonesa no Brasil, destaca que a cidade de Brusque acolheu as primeiras famílias polonesas que vieram para o Brasil e foi um local fundamental para o início desse processo. “Sebastião teve muita importância para o assentamento destas famílias de imigrantes. Ele trabalhou em prol do povo polonês desde que chegou ao país até a sua morte e merece que tenhamos esse olhar sobre tudo o que já fez ” enfatiza.
Rosemari lembra que no dia 25 de agosto é comemorado o Dia da Imigração Polonesa no Brasil e que Brusque recebeu o primeiro grupo de imigrantes em 1869 e que após isso eles transmigraram para o Paraná (PR). “Alguns desentendimentos com outros imigrantes e desmandos permitiram que, graças à atuação de Sebastião Edmundo Woś Saporski, os imigrantes transmigrassem e alcançassem a fronteira do Estado vizinho, onde os poloneses de Brusque deram início à imigração polonesa que, mais tarde, deslanchou no processo imigratório polaco”, explica.