O Grupo de Professores Educar se reuniu para debater os desafios e objetivos da profissão. O encontro realizou-se na sede da Associação de Moradores do Bairro Ribanceira do Sul, na tarde de sábado, 17. Na pauta, assuntos como a garantia de direitos adquiridos, além da união da classe.
E uma das palavras mais utilizadas foi a neutralidade. De acordo com os professores, é preciso ser neutro para que o debate não entre no campo político. Outro ponto importante, será a formalização de um sindicato da categoria em São João Batista.
Para o professor Joel Likoski, a reunião foi de extrema importância. “Vamos lutar pelos direitos de todos os professores. Para isso, pregamos pela neutralidade”, disse ele, que ainda informou que foi apenas o primeiro passo. “De muitos que virão pela frente, apesar de sabermos que será um caminho árduo”.
O Educar é um grupo que representa todas as vontades e desejos dos profissionais da Educação, para que se possa ter um presente e futuro mais justo. “E a única solução é a criação de um grupo legal perante a lei (sindicato), para que nos represente e possa nos representar”, revela o professor Deivid Herartt. Ele ainda ressalta que é preciso ser uma representatividade aberta ao diálogo junto a classe.
Todos os professores efetivos e ACTs ou monitores estão convidados a participarem do Educar. “Nesse grupo, estão a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, independentes se já estão formados ou não”, informa a professora Rosemeri Hockmann. Ela disse que todos estão confiantes no sucesso do trabalho.
Para a professora Ana Paula Jaraceski, este é o momento impar de se criar uma representação legal. “É preciso questionar, debater a educação com quem de fato vive e atua dentro da sala de aula”, esclarece. Segundo ela, o grupo de professores está bem motivado para continuar com esse projeto. “Convidamos a todos para participarem”, conclui.
Antes, os professores estavam um tanto quanto desunidos, principalmente quem era efetivo e quem não era. Mas, com esta primeira reunião, a unidade prevaleceu. “E é isso que queremos, que todos participem pelos seus direitos”, informa o professor Oséias Couto. Agora, o próximo passo é seguir com os encontros e formalizar de vez o sindicato da categoria.
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