
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou neste domingo que forças armadas americanas realizaram ataques aéreos contra três instalações nucleares do Irã. Segundo Trump, os alvos foram os complexos de Fordow, Natanz e Isfahan, todos estratégicos no programa nuclear iraniano. De acordo com suas declarações, os bombardeios foram “bem-sucedidos” e “totalmente destruidores”.
A ofensiva, segundo fontes militares, envolveu bombardeiros B-2 Spirit equipados com bombas penetradoras do tipo bunker-buster (GBU-57A/B), capazes de atingir estruturas subterrâneas, além de mísseis de cruzeiro lançados de navios americanos no Golfo Pérsico.
O ataque acontece em meio à crescente tensão no Oriente Médio, especialmente após ações militares anteriores de Israel contra alvos iranianos. Trump classificou a operação como uma resposta “necessária e preventiva” diante do que chamou de “ameaça iminente”.
Autoridades iranianas confirmaram a ocorrência de bombardeios, mas minimizaram os danos, alegando que as áreas atingidas estavam desativadas ou tinham pouca relevância estratégica. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que, até o momento, não foi detectado aumento nos níveis de radiação na região.
O governo iraniano condenou duramente o ataque. O ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, declarou que o país “reserva todas as opções de resposta” e que o ataque viola o direito internacional. Em pronunciamento, o Corpo da Guarda Revolucionária afirmou que “a guerra começa agora”.
O ataque gerou reações imediatas da comunidade internacional. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu contenção e alertou para os riscos de uma escalada militar na região. França, Turquia e Índia apelaram por um retorno à diplomacia. Israel, por outro lado, elogiou a ação americana e afirmou que “o eixo do mal recebeu a resposta que merecia”.
Nos Estados Unidos, o ataque dividiu opiniões. Políticos aliados de Trump elogiaram a firmeza da ação, enquanto críticos questionaram a legalidade da decisão e cobraram aprovação prévia do Congresso, citando a legislação de poderes de guerra.
Especialistas em segurança internacional alertam que o conflito pode se intensificar e comprometer não apenas a estabilidade regional, mas também os esforços diplomáticos para conter a proliferação nuclear no Oriente Médio. O Irã, segundo analistas, deverá responder de forma calculada, mas com potencial para amplificar a crise.