O governo está analisando novos estudos sobre a possibilidade de retomar o horário de verão e pode fazer um anúncio na próxima quarta-feira (16). O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve apresentar ao Ministério de Minas e Energia dados atualizados sobre o fornecimento de energia e as mudanças nas condições hidrológicas.
Em setembro, o ONS já havia divulgado um estudo indicando que a volta do horário de verão seria benéfica do ponto de vista energético. Segundo o operador, a mudança dos relógios pode gerar uma economia de R$ 400 milhões em 2024. No dia 8 de outubro, o ministro Alexandre Silveira afirmou que a medida só será adotada se for realmente necessária.
Além da economia, a alteração no horário visa melhorar o uso das energias solar e eólica, diminuindo a demanda máxima em até 2,9% e evitando o acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. Embora o horário de verão tenha sido implementado anualmente a partir de 1985 para reduzir o consumo de energia, seu impacto foi diminuindo ao longo do tempo, até que, em 2019, foi suspenso pelo então presidente Jair Bolsonaro.
Agora, a discussão em torno do horário de verão em 2024 volta com foco na otimização da geração de energias renováveis, como a solar e a eólica, que são fontes mais baratas e sustentáveis do que as termelétricas.