De um desafio, uma solução emocionante. Assim pode-se definir o trabalho desenvolvido pela Sabrina Picolo Leopoldino, 24 anos. Natural de Salto, interior Paulista, ela reside em São João Batista há oito anos e, junto com a mãe, Sara Magali Picolo Leopoldino, 59, possui a Mania de Bordados, próximo a rótula de acesso à cidade.
Sabrina frequenta e Igreja Assembleia de Deus. Por isso, ela tem a oportunidade de participar de um projeto social em São José, a Casa de Apoio Social O Bom Samaritano. Lá, ela ficou responsável por presentar o músico Clayton Queiroz.
O desafio era fazer com que o Clayton pudesse ler o próprio nome. Isso porque ele é deficiente visual. Foi aí que a Sabrina começou a pesquisar sobre o assunto e nada encontrou. Ela então desenvolveu uma matriz em braille e bordou a toalha. “Quando ele abriu o presente, tocou o bordado e pronunciou o próprio nome, meu coração acelerou. Nossa, ele leu com as mãos o que fiz com tanto carinho”, diz ela.
Agora, a Sabrina pretende seguir esse trabalho social de bordados em braille. Inclusive ela registrou essa matriz, pois acredita ser um trabalho único no Brasil.
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