As hostilidades e tensões entre vereadores, durante sessões do legislativo batistense, tomaram um novo rumo na segunda-feira (3). Sete dos nove parlamentares aprovaram punição contra Gilberto Montibeller (PMDB), que ficará afastado do plenário por 30 dias. Procedimento será comunicado ao Cartório Eleitoral e cópia das atas serão enviadas ao Ministério Público.
Reunião de segunda-feira, foi a primeira após o recesso e foi marcada por discursos fortes contra a Administração Municipal. O clima foi quente do começo ao fim. Na abertura da sessão, Montibeller foi o primeiro a usar a palavra como líder do governo. Com ironias e ataques aos demais parlamentares, ele ditou o tom. Já na palavra livre, Gilberto disparou acusações contra os sete vereadores da oposição.
Durante discurso dos oposicionistas, o vereador do PMDB falava e chegou a interromper discursos aos gritos. A sessão chegou a ser paralisada por cinco minutos. No final da reunião, Carlos Francisco da Silva (PP), colocou em votação a punição contra Montibeller. Ele poderá recorrer a justiça para não cumprir a suspensão.
O emedebista tem ficado sozinho na defesa da Administração Municipal. Com discursos fortes e agressões verbais contra os demais parlamentares, tem de destacado nos últimos meses. Ele e Éder Vargas, também do PMDB, são os únicos vereadores da base do governo.
Essa também não é a primeira vez que um parlamentar é punido em São João Batista. Durante o período que Celso Cim (PP), presidiu o legislativo, o ex-vereador e atual vice-prefeito Élio Peixer (PMDB), e Carlos Francisco da Silva (PP) foram suspensos. Peixer cumpriu os 30 dias e Silva voltou com medida liminar.