A partir de 2017, a Câmara de Vereadores de São João Batista terá 11 cadeiras. O aumento no número de vagas foi aprovado por maioria dos parlamentares e vetado pelo prefeito Daniel Cândido (PSD), mas veto foi derrubado pelo legislativo na sessão desta terça-feira (28). Com isso, o projeto deverá ser sancionado pelo presidente Carlos Francisco da Silva (PP).
Na defesa do veto Daniel afirmou que situação econômica do país não permitia que ampliação vagas fosse aprovada. Já os vereadores, favoráveis a ideia, dizem que alteração não vai impactar repasses do Executivo para a Câmara. Na primeira votação, Éder Vargas e Gilberto Montibeller, ambos do PMDB, foram favoráveis, mas mudaram de posição na segunda votação.
O aumento no número de vereadores a ocuparem vagas na Câmara de Vereadores é um retorno na história. De 1997 à 2004 o Legislativo batistense tinha 11 ocupantes. Foi reduzido para a legislatura seguinte e seguiu com nove parlamentares até agora.
Crescimento populacional de São João Batista também tem sido apresentado como forma de mostrar que a representatividade encolheu. A cidade continua com mesmo número de vereadores de quando tinha 14 mil habitantes.
A ampliação das cadeiras na Câmara também pode ser vista como estratégica para os partidos. A regra estabelecida pelo quociente eleitoral é clara: quanto maior o número de vagas em disputa, menor é a quantidade de votos necessários para conquistar uma cadeira. Pelo quociente divide-se o total de votos pelo número de vagas. Atualmente os partidos ou coligações precisam fazer dois mil votos para eleger um representante. Com a mudança da regra bastará 1.636 votos.