Paralisação de obras em execução no segundo semestre de 2016, teria gerado perdas de mais de R$ 2 milhões ao município de São João Batista, é o que afirmaram os vereadores Almir Peixer, o Déi do Gás (PSD) e Ademir Rover (PR), na sessão do Legislativo na noite desta segunda-feira (06). Só para refazer as licitações de pavimentações serão necessários gastos adicionais de R$ 100 mil.
O assunto foi levantado por Déi do Gás, e posteriormente reforçado por Ademir. De acordo com os parlamentares, a falta de renovação de convênio para reforma do Hospital Monsenhor José Locks no ano passado, pela gestão de Vilmar Machado (PP), impôs perda de mais de R$ 900 mil. Com isso a reforma da unidade deverá demorar mais tempo que o planejado.
“A questão não foi à inexistência de recursos financeiros. Tomamos prejuízos com isso. Existem as dificuldades em todas as áreas? Tem sim? Estamos conscientes da crise que assola o Brasil. Que motivo teríamos nós para paralisarmos esse número de obras?”, questionou Ademir Rover. Reforma do Monsenhor José Locks foi paralisada no mês de outubro de 2016, sob alegação de problemas com o projeto. Pavimentação na Ribanceira, obras do saneamento básico e pavimentações também foram suspensas pela gestão de Vilmar Machado.
Segundo o vereador Déi do Gás, o hospital está com ‘tapume’ e a ‘coisa lá [no hospital] está feia’. Ele citou as obras suspensas e garantiu que foram tirados do município R$ 2 milhões em recursos. “Não tinha dinheiro? Como tinha para comprar um caminhão de lixo sem necessidade?”, perguntou o vereador em discurso na tribuna da Câmara. Déi afirmou que obra do hospital deve ficar parada mais quatro meses em razão da falta de recursos.
Algumas obras que foram suspensas após a cassação de Daniel Cândido (PSD) em agosto de 2016 já foram liberadas para o reinicio dos trabalhos. É o caso do asfaltamento da Ribanceira e da Praça do antigo quiosque do Pipira, que Cândido assinou a ordem de serviço em janeiro. Já a situação do Monsenhor José Locks a Prefeitura busca alternativas para recuperar os recursos que teriam se perdido em razão dos prazos para renovar o convênio.