Sessão tensa e marcada por embates, suspensão da reunião por três minutos e manifestação do público, foi aprovado projeto que transforma a vaga do segundo professor das creches municipais em monitor. Uma emenda ao texto original, de autoria da vereador Rúbia Tamanini (PSD) e que ampliou o valor pago aos monitores também foi aprovado pela maioria dos vereadores.
Em seu discurso Rúbia afirmou que a mudança já era esperada pela classe, mas que não imaginava que seria para esse momento. Apesar disso garantiu que a situação financeira da Prefeitura obriga a adoção da medida e que isso vai garantir a abertura de novas vagas nas creches do município. O discurso da presidente foi interrompido diversos momentos por manifestação do público que acompanhava a reunião.
De acordo com Rúbia Tamanini, caso a mudança não fosse aprovada, poderia comprometer o pagamento dos efetivos já no mês de outubro. Nos últimos dias a vereadora sofreu grande pressão por parte dos professores ACTs que serão prejudicados com a medida. A medida foi aprovada por maioria de seis votos favoráveis e cinco contra.
Votaram a favor da retirada do segundo professor das creches os vereadores Leôncio Cipriani (PMDB), Éder Vargas (PMDB), Milson (PMDB), Déi do Gás (PSD), Ademir Rover (PR) e Rúbia Tamanini (PSD). Foram contrários ao projeto os vereadores Betinho Souza (PPS), Juliano Peixer (PPS), Carlinhos (PP), Fábio da Ravel (PP) e Alécio Boratti (PP).
Para o vereador Betinho Souza, a aprovação da lei nivela a educação de São João Batista com município que possuem um índice de qualidade de educação menor. Ele ponderou que os prejuizos com a retirada dos professores serão sentidos nos índices. Parlamentares da oposição tentaram retirar o projeto de votação, mas foram voto vencido. Já o vereador Juliano Peixer alegou que caso fosse necessário o corte, que se planejasse para aplicar a lei somente em 2018.
Outros projetos também foram aprovados na noite desta sexta-feira (27), como o que reduz o pagamento da produtividade médica em 50%. Também vou votado texto que empurrou a segunda parte do reajuste dos sevidores que deveria ter sido pago até novembro para setembro de 2017.