Bastou os ânimos serenarem para os partidos que dão sustentação ao Governo de Antônio da Silva (PP), chegarem a um entendimento. O vice Eloir João Reis, o Lico (PSDB), é o candidato na disputa que se avizinha, mantendo a estrutura partidária que garantiu a vitória em 2004, 2008 e 2012. Dúvidas mesmo, só sobre a indicação do vice. Poderá ser Abel Grimm (PP) ou Francisco Honorato Cardoso Filho, o Chico (PSD).
Em entrevista ao repórter Tomaz Ferrari na manhã desta terça-feira (10), o vereador Antônio Carlos Flores, Toninho (PSDB), forneceu um bom resumo da situação. “Nós temos exemplos em Canelinha de que aconteceram percas de eleições porque houve uma divisão. Então sempre temos que somar”, afirmou. Além de PSDB e PP que ocupam a cadeira de prefeito e vice atualmente, é preciso acomodar o PSD, PT entre outros partidos menores.
Toninho diz que Lico tem condições formar um governo com as demais siglas, o que o coloca entre os principais nomes entre os demais postulantes ao cargo. As costuras, entanto, não são simples. Dependeram até aqui de jogo de cintura das principais lideranças e alguns tiveram que ceder para que um racha não comprometesse o futuro da coligação, o que poderia cobrar um preço alto: o resultado da eleição em outubro.
“Eu tinha o sonho de ser candidato a prefeito de Canelinha. Surgiram algumas pesquisas. Meu nome aparece muito bem tanto para prefeito quanto para vice. Mas, vejo que pela união das coligações e da junção dos partidos, ainda não é a minha vez de ser o candidato”, ressalta Antônio Carlos Flores. Toninho deverá concorrer novamente a uma vaga na Câmara de Vereadores.