Servidores de quatro instituições federais de ensino em Santa Catarina decidiram entrar em greve, em resposta à proposta do governo federal de reajuste salarial. Na Universidade Federal (UFSC), os técnicos-administrativos iniciaram a greve em 11 de março, enquanto os professores não aderiram. No Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), professores e técnicos paralisaram as atividades em 9 de abril. Já no Instituto Federal Catarinense (IFC), a greve teve início também em 9 de abril. Na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), os técnico-administrativos estão em greve desde 18 de março, mas os docentes não aderiram.
A principal reivindicação dos servidores é a campanha salarial, especialmente no que diz respeito ao reajuste proposto pelo governo, que prevê 0% em 2024 e 9% em duas parcelas, a serem pagas em 2025 e 2026.
Em resposta, o Ministério da Educação (MEC) declarou que está buscando alternativas para valorizar os servidores, mantendo um diálogo aberto com as categorias. O MEC também afirmou que participa de mesas de negociação nacional e específicas, além de discutir condições de trabalho em mesas setoriais.
Na UFSC, a greve afetou diversos serviços, como a Agência de Comunicação, biblioteca e outros setores em diferentes campi. No IFSC, a maioria das aulas está mantida, mas alguns serviços estão parcial ou totalmente paralisados. No IFC, a situação varia entre campi, com algumas aulas suspensas e outras mantidas. O acompanhamento atualizado pode ser feito nos sites das instituições.