
Santa Catarina registrou em 2024 uma taxa de mortalidade infantil de 8,6 mortes para cada mil nascidos vivos, o menor índice entre todos os estados brasileiros e abaixo da média nacional, estimada em 12,1. O dado reforça o avanço do estado em políticas públicas voltadas à saúde materno-infantil.
No total, foram contabilizados 942 óbitos infantis ao longo do ano. Desses, 615 — cerca de 65% — foram considerados evitáveis, e a maior parte teria sido prevenida com maior atenção à saúde da mulher durante a gestação. A região Sul, onde Santa Catarina se destaca, também apresentou a menor taxa regional do país, com média de 9,4 mortes por mil nascidos vivos. Já as regiões Norte e Nordeste tiveram os índices mais altos.
Além de liderar o ranking nacional, Santa Catarina superou com folga a meta estabelecida pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que prevê reduzir a mortalidade infantil para 12 mortes por mil nascidos vivos até 2030. O resultado evidencia os impactos positivos de programas de acompanhamento pré-natal, vacinação, atenção básica de saúde e ações preventivas.
Apesar do avanço, os números chamam atenção para os desafios que permanecem. O alto percentual de mortes evitáveis demonstra a necessidade de ampliar o acesso à assistência à gestante e fortalecer políticas públicas de atenção materno-infantil, além de garantir acompanhamento adequado desde o pré-natal até os primeiros anos de vida da criança.
O desempenho catarinense representa uma conquista importante para a saúde pública, mostrando que investimentos consistentes em prevenção e cuidados básicos fazem diferença concreta na vida das famílias. Entretanto, os dados também reforçam que é preciso manter e expandir esforços para reduzir ainda mais os casos evitáveis e assegurar que todas as crianças tenham um início de vida saudável e seguro.
 
	    	 
		    








