O Dia Estadual de Mobilização contra o Aedes aegypti acontece neste sábado (19). Em alusão à data, a Secretaria Municipal de Saúde de São João Batista promoverá ações informativas e de orientação para reforçar a importância da eliminação de criadouros do mosquito responsável pela transmissão da dengue. A iniciativa tem como objetivo convocar a população a participar ativamente da luta contra a doença.
“O mês de novembro antecede o período de sazonalidade de transmissão da doença. Ou seja, é quando começa a ter aumento das temperaturas e das chuvas, condições climáticas favoráveis à reprodução do mosquito. Desta forma, torna-se ainda mais importante que cada um faça a sua parte, adotando preventivas para acabar com potenciais criadouros”, ressalta a a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde do município, Aline Maria Paulista.
Conforme ela destaca, São João Batista já contabiliza 222 focos do mosquito Aedes aeygpti em 2022. Número ainda mais preocupante é o de total de casos positivos, que, no acumulado do ano, já está em 50 no município. “A proliferação do Aedes pode ser evitada se todos estivermos atentos ao acúmulo de água em depósitos e recipientes. Também é importante promover a limpeza de calhas, piscinas e outros locais que possam acumular água, além de descartar o lixo adequadamente”, complementa.
A orientação, para quem apresenta sintomas suspeitos, é procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde ou, então, o Hospital Monsenhor José Locks, para avaliação médica. Os sintomas da dengue são: febre, cefaleia, mialgias, artralgias, dor retro-orbital. Podem ocorrer, também, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Em algumas pessoas, a doença pode evoluir para formas graves, apresentando manifestações hemorrágicas.
Além da dengue, o Aedes aegypti também pode transmitir a febre do chikungunya e a zika. Confira, abaixo, mais informações sobre os criadouros e o que fazer para preveni-los (conforme orientações da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina).
Criadouros
O Aedes aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada, domiciliares e peridomiciliares. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso. A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.
O que fazer?
* Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
* Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
* Mantenha lixeiras tampadas;
* Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
* Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
* Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
* Mantenha ralos fechados e desentupidos;
* Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
* Retire a água acumulada em lajes;
* Limpe as calhas, evitado que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água;
* Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
* Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.