Uma jovem de Major Gercino de 18 anos, teve atendimento negado por profissionais do Hospital Monsenhor José Locks, em São João Batista, por não residir na cidade. É o que consta no BO – Boletim de Ocorrência – registrado pelo Corpo de Bombeiros, que atendeu ela na noite de segunda-feira, 26, por volta das 22h40.
O BO, inclusive, cita o nome do médico e da enfermeira que informaram o caminho a ser tomado: levar a paciente ao Hospital Nossa Senhora da Imaculada Conceição, com o motivo de residir em Major Gercino.
A falta de atendimento revoltou os bombeiros. Eles relataram que médico e enfermeira disseram, que não iriam receber a vítima, pois a mesma não reside em São João Batista. Segundo o comunicante, a vítima estava estável, com crises convulsivas continuas e sinais vitais instáveis.
Major Gercino possui um convênio com o Hospital Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Nova Trento. Porém, como se trata de um caso de emergência, o atendimento pelo SUS – Sistema Único de Saúde – é obrigatório em qualquer hospital.
A paciente de Major Gercino já está em casa, após o atendimento em Nova Trento.
Outro Lado
A reportagem entrou em contato com a secretária de Saúde, Karin Cristine Geller Leopoldo, e informou sobre o assunto. Inclusive, o secretário de Saúde de Major Gercino, Marcos Marcelino também foi informado pela reportagem. Ele também entrou em contato com a secretária.
Em seguida, em nota, a secretária de saúde, Karin Leopoldo informou que assim que soube do fato, solicitou esclarecimentos ao diretor do hospital. O Instituto Vidas, responsável pelo atendimento no Monsenhor José Locks, disse que a paciente se encontrava “completamente estável, falante” e o médico avaliou como “não emergência”. De que conversaram com os bombeiros e que, em consenso, decidiram levar para Nova Trento.
Bombeiros
Para a reportagem, os bombeiros negaram essa situação e disseram que o BO já consta a versão do ocorrido.