O Hospital Monsenhor José Locks não será mais administrado pelo município. A Câmara de Vereadores de São João Batista aprovou em sessão extraordinária nesta quinta-feira (21), projeto que autoriza o município a celebrar convênio com a Associação Redeh Beneficência Cristã. Projeto aprovado por 8 votos favoráveis e dois contra. A partir de agora, todos os serviços da unidade serão fornecidos sem intervenção da Prefeitura: parte com a Associação Redeh e outra com o Instituto Vidas que atua na cidade desde 2017.
Os valores mensais investidos pelo município serão de R$ 488 mil. Na discussão do projeto o vereador Leoncio Cipriani afirmou que a fiscalização sobre a prestação de serviços da associação deve ser ampliada, já que os recursos utilizados são público.
O vereador Juliano Peixer e Fábio Norberto Sturmer, o Fábio da Ravel estiveram na prefeitura na quarta-feira, buscando informações sobre as prestações de contas do Instituto Vidas e entender as formas de controle da prestação de serviços. Ele afirma que o uma comissão de vereadores deve ser formada para acompanhar os trabalhos no Hospital.
Contrário ao projeto que transfere a gestão do Hospital Monsenhor José Locks para a Associalçao, o vereador Fábio Norberto Sturmer afirmou que o município teria condições de tocar a unidade de saúde. Ele lembrou ainda que houve a elaboração de um projeto para construção de novo hospital, e que além de não construir a nova estrutura, agora estão entregando o patrimônio público para terceiros.
O vereador Betinho Souza também se manifestou contrário ao projeto e apresentou os valores que serão deslocados para manter o Instituto Vidas e Associação Redeh. Souza também cobrou a rapidez na tramitação do projeto.
O vereador Almir Peixer, Dei do Gás, afirmou durante a discussão que apesar da entrada da Associação, não deve mudar muito a quantidade de serviços ofertados pela hospital. Afirmou também que a saúde do município está boa.
A presidente da Câmara, Rubia Tamanini, defendeu a proposta do executivo e disse que o dinheiro não utilizado pela associação deve retornar aos cofres públicos.