As intensas precipitações que vêm afetando o estado de Santa Catarina neste final de semana têm gerado prejuízos significativos e ocasionado o fechamento de importantes rodovias em diversas áreas do estado. Neste sábado, dia 7, diversos trechos viários encontram-se interditados, a exemplo de Florianópolis, Serra Rio do Rastro e Indaial.
Conforme informações fornecidas pela Polícia Rodoviária Federal, na BR-116, localizada em Capão Alto, na região serrana catarinense, foram registradas três interdições totais. Duas delas ocorreram devido a deslizamentos de barreiras nos quilômetros 274 e 278, enquanto o terceiro bloqueio se deve a alagamento da pista no quilômetro 262. Vale ressaltar que a Serra do Rio do Rastro encontra-se completamente intransitável desde as 6h, em decorrência de deslizamentos e excesso de água na via, e ainda não há previsão para a sua reabertura. Em Presidente Getúlio, houve um desmoronamento parcial da rodovia.
A situação nas rodovias catarinenses é a seguinte:
– SC-390, na Serra do Rio do Rastro: totalmente interditada
– SC-390, em Lauro Müller: interditada (rota alternativa pela Serra do Corvo Branco, em Urubici)
– SC-110, em Lontras: interditada
– SC-447, em Indaial: parcialmente interditada
– SC-355, em Jaborá: interditada
– SC-110, em Urubici: interditada
– SC-453, em Ibicaré: interditada
– SC-110, em Aurora: interditada
– SC-A470, em Mirim Doce: interditada
– SC-114, em Taió: parcialmente interditada
– SC-150, em Lacerdópolis: parcialmente interditada
– SC-A470, em Pouso Redondo: parcialmente interditada
– SC-114, em São Joaquim: tráfego em meia-pista
– SC-135, em Ibiam: tráfego em meia-pista
– SC-114, em Salete: tráfego em meia-pista
– SC-401, em Florianópolis: tráfego em meia-pista
– SC-418, na Serra Dona Francisca: liberada
– SC-370, na Serra do Corvo Branco: liberada
– SC-108, em Urussanga: liberada.
Santa Catarina enfrenta um período de chuvas intensas desde a última quarta-feira, dia 4, resultando em alagamentos em municípios, deslizamentos de terra e o fechamento de diversas rodovias. De acordo com a meteorologista Camila Cardoso, essa situação é provocada pela influência do fenômeno El Niño, um evento global caracterizado pelo aquecimento atípico das águas do Oceano Pacífico.