A Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Brusque, que assumiu a investigação do caso envolvendo o empresário João Gonçalves, está trabalhando com várias linhas de ação. Em entrevista a Super FM, na manhã desta sexta-feira (11), o delegado Alex Bonfim Reis, disse que não pode afirmar que o crime se trata de um sequestro.
“Não podemos afirmar isso. Dentro das hipóteses de investigação, tem o sequestro. Mas existem outras linhas que estamos analisando. Estamos tentando entender qual foi o crime efetivamente praticado”, diz Bonfim. O DIC foi comunicado da ocorrência pouco tempo depois e setor foi acionado. Departamento está atuando em conjunto com a polícia local.
No início da noite de quinta-feira (10), além da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e Divisão de Investigação Criminal (DIC), o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), e Grupo de Patrulhamento Tático da Polícia Militar passaram a auxiliar nas buscas pelos suspeitos e pela vítima. A polícia tem evitado informações detalhadas do caso para não atrapalhar as investigações.
“Nosso foco está em localizar a vítima e identificar os autores do crime”, afirma o delegado Alex Bonfim. João Gonçalves foi levado de sua residência na tarde desta quinta-feira (10), por quatro criminosos em um VW Gol/Vermelho, que foi abandonado na sequência na entrada do Lar Olindina Kammer.
De acordo com fontes extraoficiais, os criminosos podem ter utilizado mais de dois carros na fuga. A polícia não confirma se os suspeitos fizeram contato com a família pedindo resgate. O trabalho da PM é em acelerar as buscas e localizar Gonçalves, já que ele tem mais de 80 anos e faz uso de diversos medicamentos controlados.