O advogado Jairo Leandro Luiz Rodrigues, da área trabalhista, destacou pontos que ferem acordos e regras internacionais no campo do Direito trabalhista. “Como exemplo, temos a terceirização nos locais de trabalho. É algo impensável que as empresas possam terceirizar todo o seu parque fabril. Eles poderão contratar terceiros, que contratarão um quarto, que contratarão um quinto. Não vamos ter nenhum tipo de controle”, disse ele.
Chamou atenção o número de pessoas presentes sem ligação com as entidades sindicais, algumas associadas, outra não, que foram ao evento para sanar dúvidas que guardam acerca dos temas. Principalmente em relação a reforma da Previdência.
“Foi importante esse momento. Muitas dúvidas foram esclarecidas. Principalmente o que contem dentro dessas reformas e que não está aparecendo em lugar algum, que e o grande mal que elas vão fazer para a sociedade”, destaca a secretária-geral do Fórum, Marli Leandro.
Ao final do seminário surgiram diversas propostas que serão encaminhadas pelo Fórum como forma de protesto e para angariar reforço contra as medidas apresentadas pelo governo. Da busca por apoios nos poderes legislativos municipais, estaduais e até na própria Câmara Federal a ações de informação junto as pessoas para esclarecer os pontos obscuros e que, na avaliação dos sindicalistas, vão afetar a todos se as propostas forem aprovadas.
“Vão ser tomadas medias, sim. Foram tirados encaminhamentos a serem levados desde as câmaras municipais até o Senado, para dizer que o Fórum Sindical de Brusque não concorda com essa maldade toda”, frisou o coordenador do órgão, João Decker.
O Fórum deve convocar uma reunião extraordinária nos próximos dias para sequencia as ações deliberadas no seminário. Entre elas está contato direto com os deputados federais catarinenses para tratar sobre os temas. Ação semelhante já vem sendo feitas em outras regiões do estado por órgãos e entidades sindicais.
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