Mãe pela segunda vez, Denize Til dos Santos compartilhou em sua rede social uma experiência que, para os dias de hoje, é inusitada, porém emocionante: o parto em casa, do mais novo membro da família, o bebê Daniel Eduardo.
No texto, publicado no Instagram, ela diz que a sexta-feira, 12 de maio, era mais um dia normal. Teve faxina, as funções com o filho mais velho, o Matias Eduardo, o bebê mexendo o dia inteiro na barriga da mamãe, que já estava cansada no fim do dia.
Lá pelas 23h30, ela e o marido, Eduardo dos Santos, o Dudu, conversavam deitados na cama, quando iniciaram as contrações. “A cada dez minutos, eu imaginei que iria longe já que estavam bem espaçadas. Quase três horas depois e ainda não tínhamos um ritmo, dez minutos, depois cinco, voltava para 12, depois quatro, e depois permanecia em dez novamente, nem sinal de tampão, somente contrações sem ritmo”, descreveu.
Denize enviou mensagem para a fotógrafa Aline Moraes ao informar sobre as contrações, porém ainda não havia ritmo, sinal que iria longe, e já eram 2h30 da madrugada de sábado, 13 de maio.
“Tive vontade de ir ao banheiro, depois fui tomar um banho, fiquei um pouco no chuveiro, nesse momento as contrações vieram fortes, mas ainda sem ritmo. Saí do chuveiro e quando cheguei no quarto, o Eduardo perguntou novamente como estava, e eu disse que era muito dolorido para ser o início ainda. As contrações vinham e eu não conseguia mais conversar, isso por volta das 3h”, lembra.
O casal achou por bem ir ao hospital para ter certeza de que estava tudo bem, pois ainda era só o início do trabalho de parto. O esposo ligou para a irmã de Denize para ficar com o Matias. “Me deitei de lado na cama e veio uma contração muito forte, dolorida, não deu nem um minuto veio outra de igual intensidade, nessa hora eu senti que estava perto, olhei paro Eduardo e falei: Eu acho que vai nascer”.
A mamãe até pensou em ir ao chuveiro, mas ela pediu para que ele pegasse uma toalha e estendesse no chão, no espaço que fica entre o banheiro e o quarto. “Levantei e fui até a porta, apoiei a mão e fiquei ali de pé, veio uma contração ainda mais forte e dolorida, e eu já podia sentir a cabeça do bebê encaixada, até pedi para o Eduardo olhar se já via alguma coisa”, disse aos risos.
Veio então mais uma contração e em seguida uns respingos, ao passo que o casal falou junto: “Estourou a bolsa”.
Nascimento
Na contração seguinte a cabeça do bebê começou a aparecer. Denize sentou na toalha que estava no chão, ao se apoiar com os braços pra trás, com o esposo de joelhos na frente dela. Mais uma contração e a cabeça saiu, quase no mesmo instante outra contração e todo o corpinho veio ao mundo. “O Eduardo recebeu nosso filho em suas mãos, o levantou, olhou pra mim e disse “Nasceeeu amorrrrr”.
“E o Daniel chegou às 3h30 da madrugada gelada do dia 13 de maio, chorando alto e forte, enquanto nós sorríamos ainda sem acreditar na experiência que estávamos vivendo. Então ele entregou nosso filho nos meus braços, eu o aconcheguei pele a pele, cobri pra manter aquecido e ficamos por uns segundos admirando o mais novo amor das nossas vidas”, diz emocionada.
Conexão
Eles ficaram ali conectados enquanto o Eduardo ligou para os bombeiros e para a irmã da Denize, sendo que em menos de quinze minutos todos chegaram. Os bombeiros clampearam o cordão, e o papai cortou. Em seguida, os bombeiros encaminharam mãe e filho ao hospital
E se o parto do Matias já tinha sido incrível, esse além de tudo foi a jato, eu imaginava que o segundo evoluiria mais rápido, mas não tanto que nem daria tempo de ir pro hospital.
A mamãe finaliza ao dizer que “foram no total quatro horas da primeira contração ao nascimento, e tudo aconteceu com muita tranquilidade e amor, teve pele a pele, amamentação na primeira hora, nenhuma laceração, perfeito! Foi uma experiência surreal, tivemos nosso filho em casa, sozinhos, impossível descrever o que sentimos, apenas agradecemos muito a Deus por ter dado tudo certo e por nos abençoar tanto”, conclui.
Fotos: Redes Sociais