A Prefeitura de São João Batista já estuda medidas judiciais contra a greve dos professores marcada para a próxima quarta-feira (16). A informação foi confirmada pelo prefeito Pedro Alfredo Ramos, o Pedroca.
“Situação dos professores vai para a justiça. Estou consciente que minha parte está muito bem-feita”, afirmou o chefe do Executivo. Apesar de não ter concedo o reajuste de 33,24% que é exigido pelos profissionais da Educação, em maio foi aprovado reposição salarial de 16,37% nos vencimentos de professores e orientadores educacionais da rede municipal de ensino de São João Batista.
Desde o primeiro semestre de 2022 a categoria tem pressionado o Poder Público sobre a aplicação do piso salarial. Diversas reuniões foram realizadas com representantes do Executivo e duas mobilizações foram realizadas em frente a Câmara de Vereadores. Além do piso salarial, os professores também pedem a regulamentação do plano de carreira.
Após meses de negociação com a Prefeitura de São João Batista, os professores da Rede Municipal de Ensino decidiram na noite desta quarta-feira (09), por uma greve da categoria. A decisão foi tomada em uma assembleia no Centro Cultural. Paralização está marcada para 16 de novembro.
De acordo com o Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino de São João Batista, a Prefeitura será notificada da decisão. Os professores cobram o cumprimento do reajuste do piso salarial da categoria que é de 33,24%.