
Santa Catarina enfrenta um cenário preocupante no combate à dengue. Até o início de setembro, a Secretaria de Estado da Saúde já registrou mais de 52 mil focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, distribuídos em diferentes regiões catarinenses.
Segundo os dados divulgados, o número representa um crescimento significativo em relação ao mesmo período do ano passado, reforçando a necessidade de intensificar as ações de prevenção. Dos 295 municípios do estado, mais de 150 já confirmaram a presença de focos do vetor, com destaque para cidades do Oeste e do Vale do Itajaí, que concentram os maiores índices.
A preocupação se deve não apenas ao aumento dos focos, mas também à circulação do vírus em áreas antes pouco afetadas. Autoridades sanitárias alertam para o risco de avanço da doença durante os meses mais quentes, quando as condições climáticas favorecem a reprodução do mosquito.
Entre as medidas de combate, estão as visitas domiciliares realizadas por agentes de endemias, a fiscalização em locais com potencial de acúmulo de água e campanhas educativas voltadas à população. A recomendação é que cada morador faça inspeções semanais em casa e elimine possíveis criadouros, como recipientes, caixas d’água destampadas e pratos de plantas.
A Secretaria de Saúde reforça que a prevenção ainda é a principal arma contra a dengue. Em caso de sintomas como febre alta, dores no corpo, manchas vermelhas na pele e náusea, a orientação é procurar atendimento médico imediato para diagnóstico e acompanhamento adequado.