O Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Ensino de São João Batista (SindEducar), não descarta a possibilidade de entrar em greve devido ao impasse com a Prefeitura Municipal, sobre o não pagamento do reajuste do piso nacional da categoria, de 33,24%.
Na manhã de quinta-feira, 20, o presidente Deivid Herartt e as professoras Amanda Ághata Costa, Janete Machado e Elisiane Melo se reuniram com o chefe de Gabinete, Jean Kayser, para tratar sobre o assunto. “Mas não houve nenhum avanço sobre o tema”, informa o presidente.
Na noite de segunda-feira, 17, os professores novamente se manifestaram. Inicialmente, eles ocuparam o espaço na frente da Prefeitura Municipal e, em seguida, participaram da sessão na Câmara Municipal de Vereadores. Com cartazes “Quem se importa com os professores? Educação não é mercadoria!” e “De tanto poupar em Educação, ficaremos ricos em ignorância”, a categoria reivindica a aplicação do piso nacional.
Todos os trâmites legais para uma possível paralisação ou greve foram iniciados no mês de maio.
Prefeitura
A Prefeitura Municipal emitiu uma nota, ao informar que: “A Administração Municipal de São João Batista entende e considera legítima as reivindicações da categoria. No entanto, o município não possui condições de ir além dos 16,37% de aumento já repassados a professores e orientadores educacionais por meio da Lei Municipal nº 4152/2022, devido à situação financeira que se encontra. A preocupação, no momento, é garantir o pagamento em dia dos salários e do 13º salário dos servidores, com uma série de medidas de contenção em andamento”, conclui.