As eleições municipais para a escolha do novo prefeito de Nova Trento, em outubro de 2020, poderá ter de duas a quatro candidaturas. E no tabuleiro deste jogo, cada mexida de uma peça é uma análise ou sondagem que se faz, do que poderá ocorrer.
Durante a semana, a oposição se reforçou com a filiação do empresário da construção civil Moacir Dallabrida. Nome ligado até então à situação, ele mudou de ares e é cotado para ser o vice, numa possível candidatura de Tiago Dalsasso (MDB). “Estamos felizes com a filiação do Moacir. Com certeza, uma pessoa que vem para somar no MDB”, disse o presidente Dalsasso.
O jovem PSL local também tem um reforço de peso: o secretário de Assistência Social, Josemar Guilherme Franzoi. Ele assinou filiação, porém prefere a discrição neste momento. Nos bastidores da política, ele aparece como um possível candidato a prefeito ou, até mesmo, uma alternativa de vice ao PP.
Neste caso, os Progressistas vão apostar todas as fichas no atual secretário de Saúde, Maxiliano de Oliveira, o Max. O sonho é ter o PSDB de vice. Mas sabem que em política, o amigo de hoje pode ser o inimigo de amanhã. Como os tucanos estão relutantes para a vaga de vice, o PSL seria muito bem vindo para compor.
E a recente declaração do vice-prefeito Jaison Marchiori abriu brecha para esta desconfiança. “Minha opinião é de que o PSDB tem que ter candidatura própria ano que vem. Já fomos vice duas vezes”, disse. Além do nome do próprio ex-prefeito Orivan Jarbas Orsi, o Marchiori também se coloca à disposição para a disputa do cargo máximo em Nova Trento.