Em poucos dias foram divulgados três nomes que devem comandar secretarias estratégicas da Administração Municipal na gestão de Daniel Cândido (PSD). E até aqui o sinal foi claro: será uma gestão com a ‘cara’ e ‘canetada’ dele. Sem remendos de origem partidária como aconteceu em seu primeiro mandato, em que teve que acomodar muitos emedebistas. Com respaldo das urnas, Daniel monta, agora, sua própria equipe.
Dos nomes já certos para assumirem no dia primeiro de janeiro estão: prefeito de Canelinha, Antônio da Silva (PP) na Saúde, Roseli Peixer Tomasini, sem filiação partidária, na Educação e Cândido Flores (PMDB) na Infraestrutura. A tirar pelas escolhas, Daniel deverá ter menos problemas que os da primeira gestão. Acertos que darão estabilidade ao governo, sem a necessidade de trocas durante o mandato. É o indicativo.
Natural que aconteçam esperneios, já que partidos são afeitos a negociatas e avidez por cargos. É o caso de alguns membros do MDB que já se manifestaram publicamente contra a nomeação de Tonho. Outros descontentamentos devem vir por ai. Matendo-se firme no propósito de um novo governo, é que Cândido mostrará sua força e liderança. Respaldo das urnas ele tem. Pode fazer e acontecer.
Mais do que escolhas seguras, são mostras que o prefeito que assume em janeiro quer um governo oxigenado. Se as próximas indicações seguirem as linhas iniciais, estará no caminho certo. Terá maioria no legislativo e um grupo de secretários que não imporão surpresas no decurso do mandato. As escolhas de Daniel são mais que acertadas, são exatamente a cara que ele pretende dar a sua gestão.