Foi apenas o terceiro ano em que o Laranja Mecânica disputou o Campeonato Municipal de São João Batista e já conquistou o acesso, de quebra, um título importante.
Claro que o time tem o DNA de quem conhece ‘os caminhos das pedras’. Afinal, o saudoso Jonilson Becker deixou o legado do amor ao esporte para o filho, Rodrigo Becker, e tantos outros, incluindo o treinador Fabrício Melzi, o Neném. Não é a toa que o próprio treinador citou Jonilson, na entrevista pós jogo.
Sobre o time do Laranja em si, a equipe ganhou corpo durante a competição. E com um detalhe: na fase de mata-mata, em nenhum momento os alaranjados eram favoritos. O time sabia disso e fez dessa situação, um fator positivo.
Foram duas vitórias ao natural diante do Catarinense nas Quartas de Finais. Em nenhum momento o adversário esboçou superioridade.
Diante do Jardim São Paulo – um gigante do futebol batistense – o Laranja também passou com certa tranquilidade. O único momento difícil foi o momento do pênalti que Fabiano Curreca tratou de chutar nas nuvens.
Mas era diante do Fernandes que o time tinha a verdadeira prova de fogo. E, mais uma vez, o time se portou como uma equipe madura. Com Rodrigo seguro no gol, Dirceu, Ticun e Ricardo na defesa e Clóvis na cabeça de área, o time primeiro se fechou, para depois atacar.
No meio, a qualidade de Dener e Daniel, mais a polivalência de Tatinha foram fundamentais para a equipe não ficar somente na marcação. E, claro, a vontade de Reizinho na frente.
Soma-se a isso, ao trabalho extracampo de toda a Comissão Técnica e diretoria, além do treinador Fabricio Melzi que, demonstrou ter a equipe nas mãos.
Como se vê, futebol não é somente os 11 em campo, mas sim toda uma equipe dentro e fora dos gramados. Assim como tantas outras equipes, o Laranja Mecânica demonstrou isso. E foi coroado com o título de campeão municipal da Divisão de Acesso.