PT e PSDB definem apoio a Daniel Cândido

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Elias Mafeçoli (PSDB) e Ângelo Zunino (PT) estarão no palanque de Daniel Cândido (PSD) e Pedro Alfredo Ramos (PMDB). Oficialização das alianças revela que de ambos os lados haverão ‘estranhos’ nos programas políticos e comícios. Esse é um desenho que já vinha ganhando formas nos últimos meses.

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Daniel Cândido, Elias Mafeçoli e Pedroca. (Imagem: Clubei)

É o mundo e suas voltas. Se a quase quatro anos Elias Mafeçoli, atualmente PSDB, estava em palaque oposto ao de Daniel Cândido (PSD), agora deverão dividir discursos e microfone. Em 2012 Mafeçoli foi candidato a prefeito pelo Partido Progressista, e Daniel Cândido, vice de Laudir Kammer do PMDB. Roda mundo, e nesta campanha tudo foi embaralhado.

No geral, nesta eleição, todo mundo já foi de um lado, mudou pro outro, voltou para outro e… Uma salada política que em certo ponto chega confundir a cabeça do eleitorado. Coisas da política batistense. Aproximação de Elias com Daniel se deu após sua filiação ao PSDB, e as cirurgias realizadas pelo deputado estadual Serafim Venzon no Hospital Monsenhor José Locks.

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Daniel Cândido, Ângelo Zunino e Pedroca. (Imagem: Clubei)

Após isso, um familiar do tucano foi empregado no Hospital. Dai para frente já apareciam sinais que Mafeçoli estaria no mesmo barco de Daniel. Discreto, o ex-vereador e candidato a prefeito pelo PP não tem falado abertamente sobre quais ventos vão determinar sua postura na campanha de 2016. Tem dito que vai para o lado que Venzon apontar. E o deputado mira o indicador para prefeitura, até porque tem usado o centro cirúrgico com o aval de Cândido.

Na estrutura política batistense, no entanto, não tem anormalidade nessa mudança. Mas chama atenção para um ponto. Sob alegação de não concordarem com a indicação de Elias como candidato a prefeito em 2012, um grupo negociou apoio ao PMDB e abandonou o PP após oito anos. É o caso do secretário de Desenvolvimento, Plácido Vargas, do empresário Silvio Eccel e Pedroca. Eles tinham sido aliados de Nonga nos dois mandatos, se juntaram ao PP de Aderbal Manoel dos Santos, também nos dois mandatos, e depois pularam fora, voltando ao PMDB, e a culpa, creditaram a Elias. Na época queriam Wanderley Zunino como candidato.

Elias foi candidato do PP na Eleição de 2012.
Elias foi candidato do PP na Eleição de 2012.

Qual será a importância dada a aliança com Elias dentro da coligação de Daniel, ainda não está claro. Mas, durante seu mandato surgiram boatos que o ex-candidato pepista havia sido convidado para ocupar uma secretária. É sinal que será bastante explorado pela estrutura de campanha de Cândido. Todos esses movimentos, vão definindo os caminhos da eleição de 2016 e a abordagem que os partidos vão utilizar nos palanques e propaganda eleitoral.

Essa união também esvazia discurso dos críticos a aliança entre o ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos (PP), com o ex-prefeito Jair Sebastião Nonga de Amorim (PSB) e Laudir Kammer (PMDB). Afinal de contas, todos os lados estão fazendo seus arranjos e se aliando a antigos opositores. São as voltas que a vida dá. São as mudanças que a política impõe.

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