
As regras de aposentadoria no Brasil ficarão mais rígidas a partir de 2026, em razão da progressão prevista na Reforma da Previdência. As mudanças afetam principalmente trabalhadores que ainda não atingiram os requisitos para se aposentar e que dependem das regras de transição criadas após a reforma.
Entre as principais alterações está o aumento gradual da idade mínima e da pontuação exigida, mecanismo que soma idade e tempo de contribuição. Esse avanço ocorre de forma automática, conforme estabelecido pela legislação, tornando o acesso ao benefício mais demorado a cada ano.
No sistema de pontos, a exigência sobe em relação a 2025, elevando o número mínimo necessário para homens e mulheres que buscam a aposentadoria sem idade mínima fixa. Já na regra de transição por idade mínima e tempo de contribuição, a idade exigida também aumenta, aproximando-se do limite definitivo previsto pela reforma.
As regras permanentes da Previdência continuam mantendo a idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com tempo mínimo de contribuição de 15 anos. No entanto, quem ainda está nas regras de transição sente de forma mais direta o impacto dessas mudanças progressivas.
Especialistas alertam que o cenário exige planejamento previdenciário, especialmente para quem está próximo de se aposentar. A escolha da regra mais vantajosa pode influenciar diretamente no valor do benefício e no tempo de espera até a concessão.
Com as mudanças previstas para 2026, a tendência é que a aposentadoria se torne cada vez mais desafiadora, reforçando a importância de acompanhamento das regras e, quando possível, de orientação especializada para evitar prejuízos futuros.


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