Cinco dias após a passagem do ciclone bomba por São João Batista, o coordenador da Defesa Civil, Gilberto Montibeller, usa o WhatsApp para saber quais estragos foram provocados no município. Na manhã deste domingo (05), foi publicado um áudio em grupos da rede social pedindo relatos dos danos.
Em áudio ele pede que usuários que tenham sofrido com desabamento, ou destruição provocada pelos fortes ventos, que enviem os registros através do celular. “Gostaria que vocês mandassem fotos e alguma coisa, e o local onde aconteceu”, disse.
Na sexta-feira (03), a Prefeitura de São João Batista decretou situação de emergência no município. Os fortes ventos resultaram em estragos em todos os bairros e no interior, além de deixar a cidade sem energia elétrica, telefonia móvel e internet.
De acordo com levantamento da assessoria de comunicação da Administração Municipal, entre as ocorrências, está a queda de parte das coberturas do Centro Municipal de Eventos, do Núcleo Infantil Chapeuzinho Vermelho e do prédio que abriga a Creche Municipal Ignez Raitz Costa. Assim como a Capela Mortuária de Tigipió, que também teve os vidros frontais estourados pela força do vento.
Além disso, todas as pontes pênseis do município estão interditadas. O ginásio da Escola Patrício Teixeira Brasil, que pertence à rede estadual, foi outra das estruturas atingidas, com praticamente metade da cobertura arrancada pelo ciclone.
Defesa Civil de São João Batista é comandada pelo ex-vereador Gilberto Montibeller, que assumiu a função após passagem pela intendência do Tigipió. Desde 2013 o órgão vem perdendo protagonismo nas ações de prevenção e resposta aos eventos naturais.
A Defesa Civil é um conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas destinadas a evitar ou minimizar os desastres naturais e os incidentes tecnológicos, preservar a moral da população e restabelecer a normalidade social. Uma das prerrogativas é prevenir e socorrer em situações de desastres.