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Dona Dinha completa 106 anos

Redação Por Redação
11 de abril de 2019
Em CIDADE
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Dona Dinha completa 106 anos
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Pioneira colônia de italianos no Brasil festeja os 106 anos de Bernardina Angeli Fagundes. Dona Dinha, é a idosa mais velha de São João Batista. Viúva mora no bairro Colônia Nova Itália e, é, uma das cidadãs ilustre daquela comunidade.  Força de vontade e trabalho são sinônimos na trajetória de vida da anciã. Mesmo com a idade avançada ela ainda não parou de trabalhar.

Conheça melhor Dona Dinha:

Vinda à luz em 12 de abril do ano da graça do Senhor de 1913, fruto da união matrimonial contraída aos 13 anos por Maria Augusta Pera com o imigrante italiano Agostino Fidelle Angeli, Bernardina Angeli Fagundes, a dona Dinha, ainda trabalha e irradia paz e alegria no “Berço da Imigração Italiana no Brasil”.

O pai de dona Dinha chegou ao Brasil com 19 anos, juntamente com o irmão Domênico Fidelle Angeli, o bisavô do  agricultor e memorialista da Colônia Nova Itália, José Sardo, o Saulo.

Agostino e Domênico Fidelle Angeli emigraram da Itália para o Brasil objetivando reencontrar o pai, Giuseppe Fidelle Angeli, que viera para o Brasil há aproximadamente 17 anos. A mãe de Agostino e Domênico, Páscoa Landim, falecera na Itália.

O imigrante italiano Beniamino Gallotti, nascido em Nápolis em 21 de abril de 1853, e que emigrou para o Brasil em 1873, havia contraído segundas núpcias com Francesca Angeli Gallotti, filha de Giuseppe Fidelle Angeli e irmã de Agostino e Domênico.

Beniamino Gallotti dedicou-se ao comércio, tornando-se, em pouco tempo, o mais próspero negociante de Tijucas, onde chegou a exercer importante influência política. Ainda durante o Império, foi nomeado coronel da Guarda Municipal e eleito presidente da Câmara local. Com o advento da República, ingressou no Partido Federalista.

E foi marcante o reencontro do pai e o avô paterno de dona Dinha em Tijucas. Com a chegada dos cunhados Agostino e Domênico em seu casarão residencial, que também abrigava seu comércio, Beniamino Gallotti mandou avisar o sogro Giuseppe Fidelle Angeli, que residia no território do atual município de Major Gercino, para que viesse visitá-lo em Tijucas. O pai dialogou com os filhos, mas não os reconheceu, haja vista que possuíam apenas dois e três anos quando os deixara em Itália. Assim, Francesca e Beniamino Gallotti ‘apresentaram’ os dois filhos ao pai Giuseppe Angeli.

Dona Dinha, a mais nova entre 10 irmãos, ficou órfã de pai aos oito anos. Sempre residiu na Colônia Nova Itália, em terras que pertenceram aos seus avós maternos, os imigrantes italianos Maria Gambetta e Giuseppe Pera.

Do sacramento do Matrimônio celebrado com José Anastácio Fagundes, Bernardina Angeli Fagundes deu à luz Maria Fagundes Gonçalves, Terezinha Angeli Fagundes e José Santino Fagundes. Vitimado por câncer que destruiu parte de sua face, dona Dinha ficou viúva aos 37 anos, com três filhos pequenos para criar, tendo o mais novo apenas 1 ano e 1 mês. “Nós não passamos fome, pois eu criava galinha, porcos, vaca de leite, plantava verduras, legumes e frutas”, recorda.

Força de vontade e trabalho

Força de vontade e trabalho marcam a centenária história de vida de Bernardina. Mesmo com a idade avançada ela ainda não parou de trabalhar. Junto da filha Terezinha confecciona estopas, tecidos sobrepostos costurados e utilizados para limpeza. O trabalho exige bastante paciência. Pedaço a pedaço, delicadamente, ela dispõe dos pequenos tecidos num pano maior. Dobra e empilha na mesa. A costura é feita na própria casa.

Bernardina recorda que, anteriormente, trabalha na roça, “onde eu plantava milho, feijão, mandioca”. E com um sorriso estampado no rosto, lembra que “meu pai morreu, casei, fiquei viúva aos 37 e tinha as crianças para alimentar. O sogro mandou dar os filhos, porque dizia que eu não dava conta de cria-los. Fiquei até 80 anos na lavoura e estão todos criados”.

Dr. Carlos Moritz

Aos 54 anos, dona Dinha sentiu-se muito doente e foi hospitalizada no Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux, o Hospital Azambuja, em Brusque. O médico Carlos Moritz a examinou e, sem contar com os exames de imagem hoje existentes, diagnosticou que dona Dinha deveria “estar grávida” há sete meses.

Submetida a uma delicada cirurgia, foi retirado um tumor de dois quilos. Ainda muito debilitada, retornou para o lar e gradativamente passou a reassumir as atividades diárias. Após o duro trabalho na roça, na plantação de mandioca, arroz, feijão e outros produtos, o cuidado com os animais, em especial com a vaquinha de leite. Segundo testemunha José Sardo, o Saulo, dona Dinha ainda costurava “para fora” até às 22h ou 23h.

Dona Dinha e os finados 

Embora sempre presente em nossas vidas, os mistérios que cercam a morte acabam nos instigando e gerando vários sentimentos. A confrontação do homem com a morte proporciona um sentimento de temor, que é amenizado a partir da atribuição de significações que remetam a uma ideia da continuidade da existência humana. Trata-se de encarar a morte não como um fim, pois ela é apenas uma passagem, um marco de transição entre a vida terrena e a vida eterna.

As atitudes diante da morte e dos mortos foram se modificando durante o curso do tempo. E dona Dinha, segundo atesta o memorialista Saulo Sardo, por décadas praticou a caridade cristã de “forrar o caixão dos defuntos”.

Quando era noticiada um óbito, lá ia Bernardina com “tesoura e linha na mão” para a casa do fiel defunto. Enquanto os “carpinteiros da redondeza” confeccionavam o caixão, Dinha ajeitava os tecidos e os cortava para forrar o caixão com tecido preto. Zelosa, Bernardina também fixava uma renda amarela de 5 cm embaixo da tampa. Encimando a tampa, Dinha traçava a Cruz de Cristo com a mesma renda amarela e a fixava com percevejos.

Emprego aos 104 anos

Após 15 anos de trabalho fiel para uma facção da fábrica de estopas de Porto Belo, com  o falecimento do proprietário da empresa, dona Dinha ficou desempregada.

A filha Terezinha Angeli Fagundes, que mora com a mãe e forma dupla na produção de estopas, explica que “ela chorou muito porque estava desempregada. Não pelo financeiro, mas porque gosta de fazer, de não ficar parada”.

Já a centenária dona Dinha esclareceu que “eu preciso trabalhar porque é bom. Nem presta ficar desocupada. Quando tenho serviço, isso faz o tempo passar. Eu também faço meus crochês, tenho minha aposentadoria, mas queria alguma coisinha, assim, para mexer nos paninhos. Como gosto muito de trabalhar, fiquei triste quando paramos de receber as estopas e fiquei desempregada”.

O então secretário de Desenvolvimento Econômico de São João Batista e amigo da família, Plácido Vargas, postou uma fotografia de dona Dinha e contou a razão de sua tristeza, o que causou comoção nas redes sociais.

A notícia de que Bernardina estava procurando emprego aos 104 anos logo chegou à família do antigo patrão, que correu para explicar que a parada foi temporária e que ela estava recontratada. “Quando eu a visitei ela estava muito triste. Queria apenas continuar trabalhando e quando postei a foto dela, os filhos do ex-patrão ficaram sabendo. E foi só alegria quando eles voltaram a entregar os retalhos para a produção das estopas”, comentou Plácido.

Novamente empregada e disciplinada, dona Dinha é uma pessoa que não deixa o trabalho para depois. Vai montando as estopas e nem lembra de contar quantas faz em um dia. Quando o pessoal chega para buscar a produção, a meta já foi batida.

O segredo da longevidade

 Dorme tarde e acorda cedo. Como qualquer pessoa, a rotina de Bernardina não é muito diferente. Ativa, não costuma ter horário certo para deitar. Se aparecer o sono, lá vai ela para a cama que divide com a filha. Não quer saber de dietas e não se priva de um bom churrasco, onde prefere a gordura da carne. Tem predileção pela polenta misturada ao leite, diretamente do fogão à lenha, usado todos os dias, mesmo no verão.

De boa memória, ela lembra detalhes da vida sofrida. O maior segredo de “durar tanto”, como ela mesma diz, está nos calos das mãos. Medo da morte não tem. Pelo contrário, diz que está pronta, caso o “povo do céu”, necessite chamar por ela. “Ela está melhor que nós todos juntos. Sem colesterol, nem diabete, anda por tudo, uma visão perfeita e lúcida”, conta a filha Terezinha.

No limiar dos seus 106 anos, a veneranda dona Dinha conta que “acordo às 6h, tomo café feito no fogão à lenha e começo a trabalhar. Nós também criamos galinhas e pintos, temos muito o que fazer. Não sei qual o segredo para viver bem e feliz, quem manda na minha vida é Deus”, relata. E arrematou: “Vou até onde Deus quiser …”

Reconhecimento e homenagens

Prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido é um fã entusiasta de Bernardina Angeli: “Ela é o nosso exemplo, nossa marca, nosso grande orgulho”, afirmou o chefe do Executivo municipal.

Na primeira Festa Típica Italiana, realizada pela Associação dos Descendentes e Amigos do Núcleo Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil – ADANPIB, em 12 de novembro de 2017, durante a Santa Missa presidida pela padre Mário Peixe – SCJ, às 10h, com a Igreja São José lotada, o presidente Saulo Sardo e Helio Paulo Sartori prestaram emocionada homenagem à veneranda Bernardina.

Presidente do Conselho de Administração da ADANPIB, o empresário João Soares informa que na próxima Assembleia Geral indicará Bernardina Angeli Fagundes para ser homenageada com o título de “Sócia Benemérita” da Associação, em vista de todo o bem “que pela graça de Deus dona Dinha proporcionou e proporciona à Colônia Nova Itália”, enaltece Soares.

________________________________________

Edição: historiador Paulo Vendelino Kons* – 47 9 9997 9581 / [email protected]

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