A morte do bebê Bernardo Angeli Adão de apenas oito meses gera dor, revolta e pedidos de justiça. O bebê sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi a óbito na tarde desta quarta-feira (02) no Hospítal Monsenhor José Locks. O menino teria entrado no Hospital com dor na bexiga e teria retornado ao local três dias seguidos.
De acordo com relatos de familiares, após Bernardo ter sofrido a primeira parada a família ficou sabendo que não havia ambulância com capacidade para transferir o bebê. As tentativas de transferência da criança para um hospital de referência na capital durou mais de três horas, até que Bernardo ter entrado em óbito.
Em nota a prefeitura de São João Batista se manifestou sobre o caso e disse que irá notificar a direção do Hospital Municipal Monsenhor José Locks para obter toda a informação sobre o atendimento. A direção da unidade afirmou que solicitou apoio aos Bombeiros, PM, Samu e helicóptero.
Esse não é o primeiro caso de atendimento do Monsenhor José Locks envolto em dúvidas. No início de 2017, por exemplo, um médico foi afastado após a morte de Éder Fábio Peixer, vítima de uma picada de cobra. A Prefeitura chegou a abrir investigação administrativa, mas os esclarecimentos do caso nunca se tornaram público.
Já em maio de 2018 um bebê nasceu no banheiro do Hospital Monsenhor José Locks. A mãe chegou à unidade hospitalar sentindo fortes dores, mas foi orientada a esperar. A prefeitura também anunciou abertura de Sindicância mas os resultados nunca foram revelados.
Atualmente o Hospital Monsenhor José Locks não é mais gerido pela Prefeitura Municipal, que transferiu a responsabilidade para uma Associação.