Os municípios de Nova Trento e Tijucas são os dois do Vale a terem imóveis oficialmente tombados como Patrimônios Culturais do Estado. O tombamento de bens materiais foi instituído por meio de Lei Estadual e que dispõe sobre a proteção do Patrimônio Cultural do Estado. Cabe à Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promover o acompanhamento e a fiscalização destes casarios para assegurar a sua integridade original.
No catálogo da FCC consta o tombamento de um Terreno de Mata Atlântica em Nova Trento. A área de 550.932.759 metros quadrados fica no Ribeirão Branco e é de propriedade da Fundação de Amparo à Tecnologia e Meio Ambiente (Fatma). O terreno foi averbado em 12 de maio de 2000. Apesar de rico patrimônio histórico, com casarões e edifícios, esse é o único patrimônio do município a ser contemplado com tombamento em Nova Trento.
Já em Tijucas está tombado como patrimônio cultural o Antigo Cine –Theatro que pertence na Jaime Marcílio da Silva e outros; o Casarão Bayer de Lélia Maria Souza Bayer e o Casarão Galotti que pertence ao Rotary Clube. Nesta semana a Fundação Catarinense de Cultura divulgou mais uma lista de tombamentos, nenhuma delas, no entanto, é no Vale do Rio Tijucas.
Um total de 57 imóveis históricos e que integram o chamado Roteiro Nacional da Imigração em Santa Catarina estão oficialmente tombados como Patrimônios Culturais do Estado. O ato de homologação de tombamento foi assinado pelo governador Raimundo Colombo e publicado nesta semana pelo Diário Oficial do Estado. Os tombamentos foram propostos pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) já no ano passado.
A cidade de Joinville lidera a lista com o maior número de bens tombados, totalizando 17, seguida por Indaial (10), São Bento do Sul (8), Jaraguá do Sul (6), Timbó (6), Blumenau (5) e Pomerode (5). Todo o trabalho foi liderado pela Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da FCC. Os 57 imóveis recém-tombados estavam em processo de tombamento desde 2007.