A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e a Cidasc – Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina informam que em virtude da ocorrência de um foco de raiva bovina no município de Angelina, a vacinação de animais como: bovinos, equinos, ovinos e caprinos (bois, cavalos, cabras e ovelhas) se torna obrigatória em toda área de Nova Trento. No município de Major a vacina também se tornou obrigatória.
A raiva é uma doença infecciosa transmitida por morcegos que afeta os mamíferos causada por um vírus que se instala e se multiplica primeiro nos nervos periféricos e depois no sistema nervoso central e dali para as glândulas salivares, de onde se multiplica e propaga. A pode ser facilmente transmitida entre as espécies, causando a morte, inclusive de pessoas.
Recomendações para a vacinação
De acordo com o médico veterinário da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Daniel Mandryk Mellek, devem ser vacinados animais a partir de três meses de idade, com aplicação da primeira dose e reforço após 30 dias. “Já os animais vacinados no ano anterior deve receber o reforço. Vale ressaltar que em animais adultos que não foram vacinados também deverão receber a segunda dose em 30 dias para alcançar a proteção necessária”, explica.
De acordo com a notificação emitida pela Cidasc na segunda-feira, 06 de agosto, orienta-se que os produtores comprovem a vacinação do animal por meio da apresentação da nota fiscal ou frasco utilizados da vacina, na sede da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente para a representante da Cidasc.
Fique atento aos sintomas dos animais:
– Dificuldade em caminhar
– Salivação excessiva e paralisia
– Sangramento constante no lombo, tetos e pescoço
Presença de morcegos
A presença de morcegos nas propriedades pode ser observada quando o proprietário verificar lesões na pele dos animais em forma de meia lua e muitas vezes com a presença de sangue. A vacina contra raiva pode ser encontrada em casas agropecuárias do município e região
Importante!
Recomenda-se que em caso de suspeita o proprietário não toque na boca do animal, não force a alimentação e não dê água. Além disso, é importante chamar imediatamente o veterinário da Secretaria Municipal Agricultura e Meio Ambiente. Mais informações: (48) 3267 – 3279.