Com a chegada do verão, período marcado por altas temperaturas e maior volume de chuvas, Santa Catarina intensificou as ações de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A combinação de calor e umidade favorece a proliferação do vetor, aumentando o risco de transmissão das arboviroses em todo o estado.
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde, até o final de dezembro de 2025 Santa Catarina já registrava dezenas de milhares de focos do mosquito e um número expressivo de casos prováveis de dengue, além de óbitos confirmados relacionados à doença. O cenário reforça a necessidade de ações contínuas e integradas entre o poder público e a população.
Diante desse quadro, o Estado vem fortalecendo estratégias de vigilância, prevenção e resposta rápida, em parceria com os municípios. As medidas incluem a atualização de diretrizes e do plano de contingência estadual, capacitação de profissionais de saúde e intensificação das ações de controle vetorial. Técnicas específicas, como a borrifação residual em ambientes internos, têm sido utilizadas para reduzir a presença do mosquito em áreas com maior risco de transmissão.
Também foram promovidas ações de capacitação e troca de experiências entre gestores e técnicos, com o objetivo de aprimorar as estratégias de enfrentamento das arboviroses. Paralelamente, a vacinação contra a dengue para adolescentes segue em andamento em diversos municípios catarinenses, como parte do esforço para reduzir casos graves e óbitos.
As autoridades de saúde reforçam que, além das ações governamentais, a participação da população é fundamental no combate ao Aedes aegypti. A eliminação de recipientes que acumulam água parada em residências, comércios e áreas comuns é considerada uma das medidas mais eficazes para interromper o ciclo de reprodução do mosquito.
O monitoramento e as ações de controle devem continuar de forma intensificada ao longo dos meses mais quentes. O objetivo é minimizar o impacto das arboviroses, reduzir o número de casos e proteger a saúde da população catarinense durante o período mais crítico para a proliferação do mosquito.









