Um grupo de teatros em Canelinha se uniram para formarem o Olaria Coletivo de Artes. Oriundos de outras cidades do Estado, eles escolheram a Terra das Cerâmicas para fixar raízes. Com a intenção de despertar a arte nas pessoas, eles se uniriam em um projeto único.
O Olaria é formado por artistas que pretendem trabalhar além do resgate da cultura local, oferecer oficinas para a população, unir todos os grupos de artes da região, criar fóruns culturais, apresentações na cidade e fazer com que Canelinha se torne referência em valorização cultural e artística.
Atualmente o Coletivo é formado por quatro grupos. Pequeninus Grupo de Arte, La Luna Cia de Teatro, Cia Circo – Íris e Companhia Andante, distribuídos em nove integrantes. Dentre eles a canelinhense Amália Leal, 19 anos, os outros oitos são de outras cidades, porém escolheram a Cidade das Cerâmicas para morar.
Eles destacam que viram em Canelinha um grande potencial artístico. Desde a história local, aos pontos públicos disponíveis no município, hoje não aproveitados, que podem servir como palco para apresentações e oficinas. Um exemplo é a Biblioteca Púbica Municipal Raul Miguel Vieira, que tem um espaço no piso superior inativo. Além dos palcos, praças e casarões históricos abandonados.
Alex Nascimento, 28 anos, destaca que o momento é de organizar políticas públicas, fóruns com a comunidade, buscar apoio e oficializar junto a Secretaria de Cultura e lutar por recursos e apoio.
Os Participantes:
Pequeninus Grupo de Arte:
Humberto Soares, 41 anos, natural da capital paranaense Curitiba, há mais de 20 anos morou em Joinville. Artista Plástico, trabalha com narração de histórias e tem dez livros publicados.
Alex Nascimento, 28 anos, natural de Itajaí, é ator/bonequeiro, produtor e pesquisador da cultura popular.
Tete Soares, 60 anos, é produtora e trabalhou por 15 anos com jornalismo segmentado.
La Luna Cia de Teatro:
Amália Leal, 19 anos, estudante de Teatro na Udesc – Universidade do Estado de Santa Catarina – contadora de história, natural de São João Batista, mas sempre morou em Canelinha.
Emeli Barossi, 20 anos, de Evaldo Oeste, estudante de Teatro na Udesc – Universidade do Estado de Santa Catarina – e contadora de história.
Cia Circo – Íris:
Rafaela Catarina Kinas, 26 anos, natural de Blumenau, é atriz, pesquisadora, educadora e palhaça formada na Escola de Palhaços do Circo Dona Bilica de Florianópolis.
Luca Tuã, 26 anos nasceu em Joinville. Educador e palhaço formado na Escola de Palhaços do Circo Dona Bilica de Florianópolis.
Companhia Andante:
Laercio Amaral, 55 anos, nasceu em Ponta Grossa, no Paraná, mas foi em Joinville que cresceu e passou grande parte da vida. Ele é ator de teatro e vídeo, bonequeiro, professor de ioga e palhaço.
Jô Fornalhe, 42 anos, Natural de São Domingos, no Oeste Catarinense, mas foi em Itajaí que viveu antes de se mudar para Canelinha. Ela trabalha com Teatro de formas animadas, palhaçaria e iniciando o projeto de contação de histórias.
Atividades do Olaria
No coletivo há artistas que desenvolvem diversas modalidades, dentre elas está o brasileiríssimo teatro Lambe – Lambe (teatro de miniaturas), artes plásticas, contação de histórias, história em quadrinhos, ilustração, arte circense, palhaçaria, teatro, ioga, boi de mamão e teatro de formas animadas.
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- Colaborou: Cristiéle Borgonovo