Sexta empresa mais longeva do Brasil, a Karsten completa neste mês de setembro, os seus 135 anos como uma das maiores indústrias de cama, banho, mesa e tecidos para decoração no país e uma das principais marcas brasileiras quando o assunto é inovação, qualidade e beleza.
Outra empresa blumenauense também desponta na lista das mais antigas em atividade. É a Hering (ver lista abaixo), que iniciou as atividades em 1880 e, em 2017, completa 137 anos ininterruptamente.
A data é a maior prova de como a Karsten se desenvolveu ao longo de quase um século e meio de história, seja pela toalha de mesa, que começou a ser produzida no Brasil há exatos 101 anos e hoje é peça indispensável na mesa da família brasileira, seja pela tecnologia SoftMax, desenvolvida recentemente pela empresa para tornar suas toalhas de banho mais volumosas, macias, confortáveis e com melhor absorção.
Ao longo dos anos, a Karsten sempre apostou na superação de desafios, seja em seu processo fabril, na forma de apresentar seus produtos ao mercado, nas relações que estabelece com as pessoas e em todas as ações que impulsionaram a empresa durante toda sua história. “A Karsten nasceu em uma época diferente, muito antes das invenções que moldam o mundo como conhecemos hoje. Quando olhamos para trás e vemos que já são 135 anos participando ativamente da economia brasileira, gerando empregos e semeando sonhos, até nós nos impressionamos. Somos a sexta empresa mais antiga do país e isso quer dizer que assistimos e participamos de muitas dessas mudanças”, pontua o diretor comercial, marketing e varejo da Karsten, Alvin Rauh Neto.
E não é porque a história da empresa é longa que a Karsten pensa em diminuir o ritmo. Por isso mesmo investe incansavelmente em pesquisa e tecnologia, buscando inspiração e motivos para continuar a tecer novos caminhos. “Chegar até aqui sem manter o espírito inovador não seria justo com nossos clientes nem nossa rica tradição. É por isso que estamos sempre na frente, pensando e fazendo o melhor”.
Os produtos Karsten são comercializados em mais de sete mil pontos de venda no país. A empresa atua em diversos canais, principalmente em lojas especializadas de cama, banho, mesa e tecidos para decoração e em lojas de departamento.
Presente em aproximadamente 30 países, a Karsten é uma das maiores exportadoras brasileiras em artigos têxteis. A empresa possui hoje modernas instalações fabris e administrativas. Todo o processo produtivo é desenvolvido internamente, o que leva à obtenção de uma produtividade equiparada aos melhores padrões mundiais.
Sobre a Karsten
Fundada em 1882, a empresa conta hoje com 1.800 colaboradores diretos, 3 mil pontos de venda e seis lojas próprias. A Karsten tem o compromisso de levar para todos os lares produtos com design, inovação, durabilidade e beleza. A primeira loja da fábrica funciona há mais de 10 anos, anexa à matriz da empresa, em Blumenau. A segunda foi inaugurada em junho de 2015 em São José, na Grande Florianópolis; a terceira em dezembro de 2015, na cidade de Balneário Camboriú. Curitiba (estado do Paraná) também abriga uma loja da marca, assim como Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Além destas, São Paulo conta com uma loja Karsten, na capital paulista.
A Lista das empresas mais antigas em atividades no Brasil
A Revista Exame publicou uma lista em que aparecem as dez empresa mais longevas do Brasil e que estão em atividades:
1o Casa da Moeda – Fundação: 1694
Sob as ordens dos governantes portugueses na época do Brasil Colônia, a Casa da Moeda foi fundada em 1694 para fabricar moedas no país. Ainda em funcionamento, a estatal é a empresa mais antiga do Brasil, sendo responsável não apenas pela produção de dinheiro, mas também pela fabricação de passaportes com chips e selos fiscais. O complexo industrial da Casa da Moeda fica em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
2o Mackenzie – Fundação: 1870
Misturar meninas e meninos e introduzir o incentivo ao esporte. Com essa proposta, os missionários presbiterianos George Whitehill Chamberlain e sua esposa criaram a Escola Americana, embrião para a atual Universidade Mackenzie. A instituição é mantida pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie.
3o Cedro Cachoeira – Fundação: 1872
A tecelagem viveu um boom no fim do século XIX com a produção de tecidos populares, usados na vestimenta de escravos. Antevendo o filão, os irmãos Bernardo, Caetano e Antônio Cândido Mascarenhas criaram a Companhia de Fiação e Tecidos Cedro Cachoeira em 1872. Com o tempo, a empresa adicionou outros produtos à sua linha, como o brim e o denim. Hoje, a companhia tem uma capacidade de produção de 168 milhões de metros quadrados de tecido por ano.
4o O Estado de S. Paulo – Fundação: 1875
O início de O Estado de S. Paulo remonta aos tempos do Império. Em 1875, o jornal A Província de S. Paulo começou a circular na capital paulista depois de um investimento de 16 sócios. O atual nome seria dado à publicação apenas em 1890. Redator do Estado desde 1875, Júlio Mesquita virou o único proprietário da empresa em 1885. Até hoje, seus herdeiros estão no controle da companhia.
5o Hering – Fundação: 1880
Da abertura do negócio à entrada na bolsa de valores, o caminho foi longo – e começou com um único tear e outro caixote de fios. Foi assim que o alemão Hermann Hering deu início às atividades da Trikotwaren Fabrik Gerbruder Hering. A companhia cresceu, se lançou no varejo e diversificou suas peças para além do básico. Nos últimos cinco anos, as ações da Hering subiram quase 1.000%. No mesmo período, as vendas quadruplicaram e fecharam o ano passado em estimado 1,8 bilhão de reais.
6o Karsten – Fundação: 1882
Contando com a participação das três famílias, a Tecelagem Roeder, Karsten & Hadlich foi fundada em 1882. Entre 85 e 86, os Roeder e Hadlich deixaram o negócio, que ficou nas mãos do alemão Johann Friedrich Christian Karsten. Foram seus filhos quem capitanearam a produção das peças que se tornariam marca registrada da companhia: as toalhas de mesa. Na década de 80, a Karsten passou a mirar o segmento cama. Em 2010, a empresa fechou a compra da paulistana Trussardi.
7o Santanense – Fundação: 1891
A Companhia Tecidos Santanense foi erguida no Arraial de Sant’ana de São João Acima, no atual município mineiro de Itaúna. Na época, o governo estadual determinou que as repartições dessem preferência aos tecidos mineiros na confecção de uniformes de presos e soldados, abrindo espaço para a empresa crescer. Em 1895, a Santanense contava com 32 teares. Atualmente, a companhia tem três unidades industriais capazes de produzir 60 milhões de metros lineares de tecidos todos os anos. A empresa entrou no portfólio da Coteminas em 2004.
8o Drogaria Pacheco – Fundação: 1892
A primeira lojinha de remédios de José Magalhães Pacheco foi aberta no centro do Rio de Janeiro, em 1892. Em parceria com o sócio Jorge Francisco da Silva, o empresário começou a importar e exportar medicamentos a partir de 1901, dando início às atividades da Pacheco & Co. Mais de cem anos depois, a companhia fundiria suas operações com a Drogaria São Paulo. Da união das duas bandeiras em 2011, nasceu a DPSP, com faturamento de 4,4 bilhões de reais. window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._[“contentDomReadypicture_body”]( window
9o Elekeiroz – Fundação: 1894
Pioneira na produção de produtos químicos no Brasil, a Elekeiroz surgiu a partir da criação do laboratório farmacêutico Queiroz Moura e Cia., fundado pelo farmacêutico Luiz M. Pinto de Queiroz. O atual nome passou a ser empregado a partir de 1910, com a construção da primeira fábrica de ácido sulfúrico do Brasil. Em 1986, a empresa passou a fazer parte do grupo Itaúsa.
10o Bayer – Fundação: 1896
A alemã Bayer abriu as portas no seu país de origem em 1863. Em 1896, os produtos da companhia atravessaram o Atlântico rumo ao Brasil e chegaram aos consumidores com a vinda de uma representação da empresa para o Rio de Janeiro, a Walty Lindt & Cia. Em 1921, a Chimica Industrial Bayer Weskott & Cia passou a produzir medicamentos localmente, com foco na popular Aspirina. Em 56, a empresa deu mais um passo rumo à expansão no Brasil, adquirindo uma antiga fábrica de ácidos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. No local, funciona hoje um parque industrial de 1,9 milhão de metros quadrados.