Apesar de não ter adesão dos trabalhadores, São João Batista terá mobilização simbólica contra as reformas Trabalhista e Previdenciária nesta sexta-feira (28), quando está agendada uma greve nacional pelos principais sindicatos e centrais de trabalhadores no país. O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Calçados, não terá expediente interno e estará na praça Walter Vicente Gomes em frente a Prefeitura, esclarecendo dúvidas dos trabalhadores.
De acordo com o presidente da entidade, Everton Quirino, as reformas retiram direitos dos trabalhadores e as convenções coletivas deixam de ter importância nas negociações que passam a valer entre patrões e empregados. Entre as mudanças que poderão afetar os empregados estão às questões de férias, que poderão ser parceladas em três vezes ao longo do ano.
Patrões e empregados podem negociar, por exemplo jornada de trabalho e criação de banco de horas. Haverá multa de R$ 3 mil por cada trabalhador não registrado. No caso de micro e pequenas empresas, o valor cai para R$ 800. O trabalho em casa (home office) entra na legislação e terá regras específicas, como reembolso por despesas do empregado.
Juízes poderão dar multa a quem agir com má-fé em processos trabalhistas. Gestante pode trabalhar em ambiente insalubre desde que apresente atestado médico comprovando que não há risco para ela ou o feto. Ouça a entrevista completa com Everton Quirino: